terça-feira, 22 de novembro de 2011

Consequências Capítulo 30

Capítulo 30




Sacudi as folhas dos meus cabelos e vi o enorme lobo vermelho vindo em minha direção. Suas orelhas achatadas no crânio e seus dentes a mostra. Levantei os pés o empurrando com força, fazendo com que ele voasse alguns metros.

Me levantei em um salto, me pondo em posição de defesa.

- Que merda, Jacob! Pare com isso! – gritei.

Ele se levantou sacudindo o imenso dorso e me olhou cheio de raiva.

- É sério Jake, eu não fiz por mal. Não queria quebrar o tratado! – falei, mas mantendo a postura de defesa por precaução.

Ele investiu novamente, me fazendo rolar os olhos. Saltei subindo na árvore mais próxima e me sentei no galho, assistindo Jacob rosnar e bufar lá embaixo.

- Sério, Jake! Se você não parar com isso, eu terei que te bater de verdade!

Foi a vez de Jake rolar os olhos.

- Eu não queria invadir seu território! – me defendi. - Mas na verdade o tratado é com os Cullens, eu não quebrei porra nenhuma!

Jake se acalmou ainda me olhando raivoso.

- E por falar nisso, quem é que está invadindo o território de quem agora? – perguntei apontando para a margem que ele estava. Território dos Cullens.

Jacob suspirou.

- Posso descer ou você vai surtar mais um pouco? – perguntei sem paciência. Eu sabia que todo o embate estava sendo observado por mais lobos do outro lado. – O que eu tenho para falar é sério! É da conta de todos vocês!- olhei em volta.

Jacob se sentou, indicando com a cabeça que eu descesse.

- Rá!- ri. – Com você desse jeito eu não vou descer!- falei cruzando os braços. Jacob girou os olhos se retirando do meu alcance de vista.

Ele voltou vestindo somente uma bermuda, os pés descalços pisando no chão duro da floresta.

Nossa! Como Jacob tinha se desenvolvido!

Saltei do galho ainda receosa.

- Fale! – ele disse serio.

- Nossa Jake! O que eu te fiz? – perguntei.

- Não é o que você fez, é o que você é!- ele disse raivoso.

Eu não sabia se era por tudo que eu estava passando, se toda aquela rejeição de Edward havia me abalado, mas o que Jacob disse e o modo com que ele falou, me feriu de maneiras que eu nunca havia imaginado. Foi a gota dágua.

- Deixa para lá! – falei dando alguns passos para trás. Eu estava a ponto de desmoronar.

Ele fechou os olhos respirando fundo. – Ok, desculpa! – disse mais relaxado.

- Tudo bem!- falei me sentindo um lixo.

- Fale! Por que você veio aqui?- ele me perguntou.

- Está vindo um exercito de vampiros para Forks!- falei. Jacob arregalou os olhos. – Precisamos da ajuda de vocês!

oOo

Subi os degraus que levavam até a mansão dos Cullens.

A porta se abriu e eu levantei os olhos para ver quem vinha me receber.

- Filha! – Stefan me recebeu de braços abertos. Me afundei nos seus braços, tentando o máximo me manter inteira, por mais que por dentro eu estivesse aos pedaços. – Como você está? – ele perguntou.

- Bem pai!- respondi, ainda sem soltar o abraço.

- Você está bem, minha querida?- Esme perguntou.

- Sim! – respondi. – Deu tudo certo!

Todos estavam em minha volta, menos Edward. O procurei por meio aos outros e o encontrei escorado ao final da escada, encarando o chão.

- Olha quem sobreviveu ao canil. – Emmet disse, me fazendo desviar os olhos de Edward. - Você precisa de alguma coisa para as picadas de pulga? – ele perguntou.

Sorri. – Não Emmet! Eu estou bem! – respondi. - Os Quileutes vão se reunir e marcaram uma reunião conosco, as 3 horas da manhã, na grande clareira ao leste das montanhas, para comunicar a decisão que tomaram. – informei.

- Ok!- Carlisle respondeu. – Temos um tempo até lá!

- É! – concordei. – Podemos ir para casa, Stefan?- pedi.

- Claro! – ele respondeu passando o braço pelos meus ombros. – Nós voltamos depois, ok Carlisle?

- Ok, ficaremos aguardando vocês! – ele respondeu.

oOo

Cheguei em eu quarto, vendo os lençóis amarrotados. O cheiro nauseante de Alec impregnado neles. Puxei os lençóis e travesseiros com raiva, rasgando em pedaços em poucos segundos. O quarto ficou cheio de tiras de cetim e penas voando.



Me atirei na cama onde eu e Edward ficamos juntos tantas vezes.

Eu queria poder chorar, mas o único som que saia de meu peito era um soluço seco, que queimava minha garganta e olhos.

Fiquei deitada, de olhos fechados. Daria qualquer coisa para poder dormir novamente. A dor dilacerante, me corroendo por dentro. Eu não conseguia acreditar que estava tudo acabado. Que eu nunca mais teria Edward novamente comigo. Tinha conseguido perder o que eu mais tinha amado na minha vida.

Deslizei a mão pelo colchão, buscando em vão encontrar a mão de Edward, tocar sua pele novamente, sentir seu toque em mim. Eu nunca precisei tanto dele quanto eu precisava agora. E ele não estava lá!

Saber que tudo estava acabado, que não haveria mais casamento, era duro de mais. Um casamento que eu nem fazia idéia de quanto eu queria. Eu queria Edward! Eu precisava dele! Não tinha me dado conta que eu o havia procurado vida toda! E o que eu pensava ser ódio, era amor! Desde a primeira vez que eu vira seu rosto de anjo!, eu o amava!

Ouvi a aproximação de Stefan.

- Filha! – ele disse do lado de fora do meu quarto. – Está na hora!

- Eu não vou! – falei.

Stefan abriu a porta.

- Não vai? Por quê?

- Já fiz minha parte!- respondi. – Não precisam mais de mim!

Ele entrou, fechando a porta atrás de si.

– Sinto muito por você e Edward! – ele começou.

Tapei o rosto com as mãos. – Por favor pai, não quero falar sobre isso!

– Tudo bem! – Stefan concordou. – mas quando você quiser falar eu estou aqui! – ele se aproximou da cama. – Mas realmente filha, é importante você ir!

Olhei para ele alguns instantes antes de responder. Eu não podia evitar ver Edward. Pelo menos até essa luta ter fim, já que tudo era por minha culpa.  – Ok! – disse me levantando.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Consequências Capítulo 29


Capítulo 29




E olhava a enorme estrutura blindada que agora cobria a parede de vidro do quarto de Edward. Se não fosse pelo seu perfume, nada denunciaria sua presença as minhas costas.


Muito bem! Era a hora de começar!


Fechei os olhos me lembrando desde o inicio.


Eu e Alice dentro do carro – Você tem visita! – ela me disse me olhando assustada. ...– Alec!- respondeu... – Ele está na sua casa!...
– Então me deixe em casa, que eu lido com ele!...
– O que você quer aqui?- perguntei furiosa ... – Eu estou tentando salvar a vida de sua nova amada familia. – ele disse entredentes... – Isso nunca vai acontecer, Alec. Nós temos meios de nos defender sem sua ajuda!- falei cruzando os braços...
– São só alguns guardas! – Alec disse calmamente, eguendo os ombros. - Quantos você consegue atingir de uma vez mesmo?...



Eu não agüentava mais pensar nisso. Coloquei as mãos no rosto, como se pudesse impedir que as imagens viessem a minha abeca.


– Me perdoa?- pedi. Minha voz saindo abafada por causa das minhas mãos. Edward não respondeu, então me virei para olhá-lo. Ele também estava de costas para mim, sua cabeça baixa. Coloquei minha mão no seu ombro, eu precisava sentir sua pele, mas Edward ficou mais tenso com o meu toque, então retirei a mão, cruzando os braços. – Edward, me perdoa?- repeti.





Ele se virou vagarosamente, seus olhos estavam claros, mas frios como gelo. – Onde Damon entra nessa história?- ele me perguntou. A voz baixa e cortante como uma navalha.


– Damon? Eu precisava da ajuda dele para achar Victória. – respondi.


– Você sabe que Alice preveria isso! – ele acusou. – Tem certeza que isso era o único motivo?


– Eu não tinha como saber que os Volturis obrigariam Victória a tomar uma decisão! – me defendi.


– Não importa! Ela teria que tomar uma decisão mais cedo ou mais tarde, e Alice saberia.


– Do que você está me acusando, Edward? – perguntei desconfiada. Diferente de você, eu não consigo ler mentes. Pensei.


– Você foi procurar consolo nos braços dele!- Edward acusou, a magoa escorrendo pelas palavras.


– Não! Você sabe que isso não é verdade! – me defendi.


– Você foi direto pedir ajuda à ele , não pensou nem um momento em vir à mim.


Desviei os olhos dos dele, incapaz de suportar toda aquela dor.


– Não! Eu só não podia... não podia suportar a idéia de ter que te contar o que eu tinha feito.


– Que você tinha me traído com seu ex? – ele me perguntou.


– Eu não te traí!- sussurrei.


–Ah não?- ele riu sem humor. – Claro! Pra você isso não é nada, dada a sua natureza! – eu não acreditava no que ele tinha dito, aquelas palavras me doeram mais que uma bofetada. – Mas isso até é perdoável, mas você ter procurado Damon... isso não tem perdão, .


– Foi a única maneira de defender a mi... sua família. Se você não entende isso, não tem mais razão de continuar! E eu não fiz nada querendo te magoar. – Mas você está certo! É da minhanatureza, e nada vai mudar o meu passado. Se você não pode conviver com isso, eu sinto muito. - puxei a aliança do meu dedo, parecendo q eu estava arrancando junto o meu coração. – Isso é seu!- disse a colocando em cima da cômoda.


Edward fixou os olhos na aliança, mas não fez menção nenhuma de me parar. Passei por ele, saindo do quarto. A dor me rasgando por dentro. Todos me olhavam enquanto eu descia as escadas, eu sabia que eles tinham escutado toda a nossa conversa.


– Oh, minha querida! – Esme veio até meu lado. – Eu sinto muito!


– Eu estou bem! – respondi, mais para mim do que para ela. Olhei par aos outros, eu não agüentava as caras de pena deles para mim. Até Rosalie me olhava com dó.– Então o que vocês decidiram sobre o exercito de recém–criados?- perguntei tentando mudar de assunto.


– Não está certo! – Alice disse sacudindo os cabelos curtos. – Edward! – falou passando por mim e se dirigindo até o topo da escada onde ele estava. Eles se encaravam em uma discussão muda. Edward parecia destruído, mas só a encarava sem dizer uma palavra.


– Então?- perguntei aos outros.


– Diego nos contou que devem ser cerca de vinte vampiros!- Carlisle disse.


– Vai ficar apertado!- Jasper falou.


– Que nada! Vai ser moleza! – Emmet se manifestou.


– Bree não vai lutar!- Diego falou.


– É sua responsabilidade a tirar disso, Diego! – falei. – Mais precisávamos de mais gente do nosso lado!


Foi só eu terminar de falar e um enorme corvo entrou sobrevoando pela sala, ele abriu as asas e então, não era mais um corvo, era Damon!


Edward disparou pela sala. – O que você faz aqui?- ele cuspiu.


Damon levantou as mãos em defensiva. Todos os vampiros estavam em posição de defesa, até eu.


– Owww! Calma ai garoto! Eu vim oferecer minha ajuda! – ele disse. Um sorriso frio, brincando em seus lábios.


– Não precisamos de sua ajuda! – Edward rosnou.


Damon sorriu. – Sério? Bem, não é o que parece!


– Vai embora, Damon! – falei. – Eu vi o tipo de ajuda que você tem para oferecer! – falei.


Damon riu. – Eu realmente estava te ajudando! – ele disse.


– Ajudando a torturar Diego!- falei.


– Ah isso!- ele coçou a nuca, mesmo com nove vampiros em posição de ataque, Damon não parecia se importar. – Bem, eu precisava ser convincente!- ele deu de ombros. – mas afinal, quem você acha que passou um trabalhão apagando o rastro que você deixou pra trás! –ele estalou a língua balançando a cabeça em negativa. – Muito amador!- recriminou.


– Diego estava ferido!- me defendi, mas então enruguei a testa. Porque eu estava me justificando? – Cai fora! – falei entre dentes.


– Ok! Eu sei quando não sou querido!- ele sorriu. – Mas se precisar, é só me chamar! Talvez eu atenda! Talvez não! – ele fechou a cara, então Damon virou um enorme corvo novamente saindo voando pela sala.


– Ai, se eu tivesse um estilingue!- Emmet disse, assim que Damon saiu pela mesma janela que entrou. Todos relaxaram.


– Mas continuamos a precisar de ajuda!- falei. Bem os vampiros tinham outros inimigos. Eles também não ficariam contentes com uma invasão de vampiros em Forks.


– Isso é impossível!- Edward respondeu aos meus pensamentos.


– Não custa tentar!- falei sem me virar para olhá-lo.


– Eles nunca vão aceitar! – ele falou novamente.


– O que? Quem?- Emmet perguntou. Todos me olhavam curiosos.


– Vou falar com os Quileutes! – informei.


– Sozinha?- Carlisle perguntou.


– Mais de um eles podem achar que é um ataque!- falei.


– É perigoso! – Esme falou.


– É a única chance!- falei.


– Edward! – Alice interveio. Mas ele continuava impassível parado encostado na parede com os braços cruzados olhando o chão.


- Eu volto logo! – falei – Conte tudo para Stefan quando ele chegar, ok?


– Edward!- Alice disse novamente, enquanto eu saia pela porta. – Se ela não tivesse feito o que fez, nós não teríamos tido chance...


Eu não ouvi o restante da conversa. Já corria em direção a La Push.


oOo


Eu estava sentada em uma pedra enorme na beirada do rio que separava os dois territórios. Eu já havia chamado por Jake! Já havia berrado! E ninguém havia aparecido!


Bem, já que ninguém atende! Eu terei que entrar!


Dei uns passos para trás, dando impulso para a corrida e saltei os bons cinqüenta metros de extensão do rio. No meio do salto, antes que meus pés tocassem a beirada do outro lado do rio, algo enorme e escuro me atingiu com força fazendo com que meu corpo voasse em direção oposta, batendo contra uma árvore e caindo no chão.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Sol e Chuva 3









O sono me pegou, por mais que a dor fosse tão insuportável e dominasse minha mente, eu não tinha forças pra lutar contra ela e contra o cansaço. Não era apenas meu corpo que doia, meu coração estava em pedaços também. Eu ainda não sabia como iria sobreviver sem as coisas mais importantes da minha vida! Tudo que me era mais valioso, havia sido arrancado de mim sem maiores explicações.


Tentei me levantar e sair do quarto. Foi em vão. Estava exausta! Exausta do tratamento! Exausta das pessoas em minha volta! Exausta de me sentir fraca! Queria poder sair, voltar pra casa.... Mas pra quem eu voltaria?



Me entreguei ao cansaço e deixei que as lembranças de uma vida distante me embalassem. O sonho veio em ondas! Um sonho conhecido, de um lugar conhecido. Eu estava novamente em casa!



Sentia a areia grossa, de pequenas pedras fruta cor embaixo dos meus pés descalços. Eu sentia o vento em meus cabelos e o gosto salgado de maresia em minha boca! Eu ouvia o mar! Fiquei entorpecida por alguns momentos, me permitindo sentir todas as sensações que me eram tão familiar.


Abri os olhos sentindo meu peito inflar e meu coração acelerar batendo contra minhas costelas, quando me vi de pé em La Push! Eu tinha voltado!


Por mais que eu soubesse que era um sonho, parecia tão real que podia ser tocado, assim como o vento que tocava a minha pele, moldando a minha camisola em meu corpo.


Tudo estava tão perfeito que cheguei a duvidar. Será que voltei para La Push? Voltei pra casa? Tive a certeza de que era realmente sonho quando percebi uma porta de madeira branca de pé, bem no meio da praia! Enruguei o cenho, juntando as sobrancelhas! Que coisa esquisita!


Caminhei até ela, certa de que uma porta no meio do meu sonho, só servia para ser aberta! E foi o que fiz! Abri vagarosamente colocando a cabeça para dentro e espiando. Era um quarto!


E não era qualquer quarto, era o quarto de Jake na casa de Billy! Eu conhecia muito bem aquele quarto. Nessa hora meus joelhos falharam e eu quase cai. Quantas lembranças passaram por minha mente. O cheiro tão conhecido fez meu coração falhar uma batida! Jake.... como você pode....


Apesar de tudo que ele havia me feito, apesar de toda a dor, eu ainda o amava! Jake podia ter dado um jeito de conseguir se livrar do Imprinting, mas eu não! Eu ainda o sentia, mais vivo que antes! Mais forte! Me corroendo por dentro, me rasgando! Mesmo com toda a distância, com toda a magoa, ele ainda era minha alma gêmea e seria assim pra sempre!


Dei um passo para dentro do quarto, vendo a pequena cama de solteiro. Senti meu corpo inteiro arrepiar quando percebi que havia alguem dormindo nela. Jake estava ali! Seria possivel? Jake? O meu Jake?


As coisas já não faziam sentido mesmo, então me deixei levar pela emoção de quando éramos jovens. Minhas maiores lembranças daquele quarto me remetiam à época em que eu e Jake tivemos nossos momentos mais íntimos, quando ele ainda me amava...


Como era um sonho, acreditei que aquele Jake era o Jake menino. Um Jake do passado, que eu queria acreditar que um dia podia ter me amado! Quem sabe esse Jake, deitado meio torto na pequena cama, com um braço e parte da perna para fora, era esse Jacob que me amou?



Me aproximei da cama mas não tive coragem de tocá-lo. Tive medo de que ele sumisse ou acordasse e fosse embora. Analisei com cuidado cada parte de seu corpo. Ele tinha as costas nuas e usava uma boxe preta, do jeitinho que eu amava. "O mesmo Jake espaçoso de sempre...", fui obrigada a pensar lembrando-me de que ele ainda dormia do mesmo jeito. Dei um suspiro longo, lembrando-me de tudo que fizemos naquele quarto e naquela cama. Paralizei quando o vi se mexer.


Jake virou-se, abriu os olhos e piscou, me olhando surpreso.


-?- ele me perguntou confuso, sentando-se num pulo e olhando ao redor, para depois me olhar novamente.


Eu não sabia o que fazer! Estava sem reação! Não queria me mexer com medo que o sonho se fragmentasse ao meu redor, como um castelo de cartas!


O surpreendente foi perceber que não era o Jake novo, do passado! Era o Jake homem! Jake do presente! O mesmo que me usara tão cruelmente e me descartara tão rápido, sem me dar chance de defesa. O mesmo homem que dizia que me amava e depois me expulsou da sua vida, me tirando meus filhos!


Nos olhamos por um breve momento. Foi o suficiente. As atitudes dele podiam me mandar embora, mas seus olhos não negavam.


-, Amor, é você mesmo? – ele perguntou com a voz embargada. – Você voltou para mim?


Eu sorri, também sentindo as lágrimas se formarem nos meus olhos!


No meu sonho, Jake me amava novamente!


Ele saltou da cama, seu peito nu, subindo e descendo por causa da respiração ofegante, praguejou baixinho quando teve dificuldades de se livrar dos lençóis enrolados nas pernas e depois parou em minha frente. O seu sorriso de sol, iluminando o quarto escuro.


Eu não queria falar, tinha medo que o sonho acabasse, então só levantei a mão, deslizando pelo seu tórax, passei meus dedos suavemente pelos seus ombros e braços, sentindo a textura de sua pele quente!


Então subi mais a mão, tocando seu rosto sofrido, meus dedos deslizaram pela sua bochecha sentindo a umidade de suas lágrimas no meu toque.

Sim, no meu sonho, Jake me amava novamente!


- Eu senti tanto sua falta! – ele falou, suas mãos seguraram minha cintura, queimando minha pele, agora um pouco mais fria. – Não me deixe nunca mais! – disse me puxando para seus braços, seus lábios caçaram os meus, urgentemente, com tanta fúria que ele parecia sedento, como se bebesse água depois de muito tempo.


Era incrível! Eu sentia seu gosto novamente! E era tão bom!


Minhas mãos foram para seus cabelos, mais longos do que eu me lembrava, e sua barba por fazer, arranhava meu rosto. Jake me apertava junto a seu corpo como se quisesse me levar com ele, como se fosse nos transformar em um só. Ele gemia baixinho a cada movimento. Era uma mistura de beijos, lagrimas e carinhos.... carinhos que pareciam guardados há muito tempo.


Então tudo ruiu! O sonho escapou de mim, como areia por meio dos dedos.


Eu acordei!


POV JACOB BLACK


Eu conseguia senti-la! Era ela! Estava novamente em meus braços! Eu não sabia como e nem me importava! A única coisa que eu sabia era que não conseguiria viver sem ela mais um dia que fosse!


Então ela se foi! Como vapor, seu corpo se desmanchou sem deixar vestígio! Só o perfume dela permaneceu no ambiente! E eu estava só, parado no meio do meu quarto! As lágrimas correndo pelo meu rosto!


Eu não sabia como, mas ela havia conseguido se comunicar! Era tudo que eu precisava. Se não poderia tê-la durante o dia, a veria em meus sonhos. Quem sabe até conseguisse explicar à ela tudo que aconteceu. E, talvez, ela entendesse e me perdoasse....... Talvez......


E eu iria busca-la a qualquer custo!


FIM POV JACOB BLACK

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Consequencias Capítulo 28



Consequências






Capítulo 28




Damon olhou para mim, onde eu estava no meu esconderijo, e piscou rapidamente. Eu não sabia o que aquilo queria dizer, a única coisa que tinha certeza era que Damon sabia onde eu estava. Mas o porquê ele não tomava uma atitude e acabava com a barbárie que estavam fazendo com o garoto? E o mais importante: de que lado ele estava?

Bem, tendo Damon do meu lado ou não, eu não podia deixar que eles terminassem o que estavam fazendo.

Mais gritos de Diego ecoaram pela floresta quando seu outro braço foi arrancado.

- Vamos lhe arrancar pedaço por pedaço, até que você conte toda a verdade.

- Eu juro! - Diego gemeu. – Não tem mais ninguém comigo!

- Eu sei que você está mentindo! – Victória grunhiu.

Eu não podia permitir que eles continuassem com a tortura, mas eu também sabia que não era páreo para atacar todos eles ao mesmo tempo. Não sem uma fonte de energia por perto. E sem saber com certeza se Damon não estava do lado deles.

Tentei juntar a maior quantidade de energia que podia sem que isso me prejudicasse. Eu ainda tinha que ter forças para tentar salvar Diego. Juntei as mãos até que o acumulo de energia havia ficado do tamanho de uma bola de basquete. Teria que ser o suficiente.

Me concentrei em um grupo de árvores distantes, do outro lado da clareira e deixei que toda a energia se expandisse até elas. Ouvi as árvores estalando enquanto seus troncos começavam a queimar. Logo elas estavam em chamas.

- O que foi isso?- Victória gritou.

Damon olhou rapidamente para onde eu estava dando um sorriso de lado.

- Acho melhor irmos averiguar!- ele disse. Victória parecia indecisa. – Podem ser os Cullens!- Damon falou.

- Riley, fique de olho nesse ai! Já voltamos! – Riley pareceu não gostar muito da idéia, mas mesmo assim acatou a ordem.

Bufei!

Merda! E agora? Eu contava que os três fossem!

Bem, eu teria que agir!

Saltei da árvore, correndo em direção a Rilley. Eu não tinha tempo para acumular muita energia, mas tinha o suficiente para deixa-lo atordoado por alguns instantes. Rilley voou em direção a uma árvore, partindo o tronco ao meio com o impacto.

Juntei os dois braços de Diego que se contorciam aos seus pés.

- Você consegue correr?- perguntei a ele. Diego ainda me olhava com os olhos arregalados. – Consegue?- perguntei impaciente.

- Sim! – ele respondeu.

- Então vamos! – disse exasperada. Eu sabia que deveria ser difícil para Diego confiar em alguém, mas que alternativa ele tinha? Começamos a correr por entre as árvores, mas isso não iria dar certo. – Consegue saltar?- perguntei apontando para o topo das árvores.

– Acredito que sim! – ele respondeu. Sem os braços, realmente seria difícil. Diego deu alguns passos para trás, tomando impulso antes de saltar. Saltei logo atrás dele, o apoiando pelas costas. O ajudei a recoloca-los. Não era o trabalho dos mais agradáveis, mas do jeito que ele estava não iria muito longe. – Muito obrigado! – ele agradeceu esfregando os próprios braços com força.

– Não me agradeça ainda! Estamos longe de estar a salvo! – falei já me movimentando. Diego me seguiu. Eu não sabia quanto tempo levaria para eles virem atrás de nós. Mas eu não iria sentar e esperar.

Comecei a me movimentar, saltando de árvore em árvore o mais rápido possível, sentindo Diego bem atrás de mim. Nós estávamos tão rápido que mal tocávamos nos galhos. Eu não sabia o que os estava retardando, mas tinha certeza que eles deveriam estar atrás de nós.

Senti um grande alivio e soltei a respiração em um sopro, quando vi o Porsche de Stefan estacionado ao lado da estrada. Agora faltava pouco.

– Entre!- ordenei assim que desliguei o alarme que destravou as portas do veiculo.

– Onde nós vamos?- Diego me perguntou . – Ou melhor, quem é você?

Olhei para ele e suspirei.

– Você não me conhece, mas confia em mim? – perguntei.

– Acho... acho que sim! – ele respondeu ainda meio inseguro.

– Então entre nesse carro agora!- ordenei. – Ou fique ai, você que sabe! – Entrei no carro já dando a partida, já tinha acelerado antes mesmo de Diego fechar a porta.

– Eu sei quem você é!- ele disse, enquanto eu acelerava para 160 km/h. Estava quase amanhecendo e eu não queria que uma perseguição policial nesse exato momento. Continuei olhando para a estrada que passava correndo pelo pára-brisa. Como eu não disse nada, Diego continuou. – Você é um dos inimigos de Riley! – ele afirmou.

– Sim e não! – respondi séria. – Na verdade nem conheço esse tal de Riley! O problema todo é com a ruiva, Victória!

– Minha criadora! – ele sussurrou olhando pela janela.

– Vocês foram criados para destruir minha família! – olhei para ele de soslaio. – Você sabe disso, não sabe Diego? – perguntei. Eu estava ciente que estava correndo risco. Afinal Diego era parte do exercito inimigo, mas eu precisava dele para saber onde os outros estavam.

– Você me salvou! – ele disse simplesmente. – Só que eu preciso salvar Bree!- ele sussurrou.

Naquela hora me surgiu uma idéia. – Diego, se você me ajudar, eu prometo ajudar a salvar sua namorada!

- Tudo bem! – ele respondeu depois de ponderar por algum tempo. – Mas antes preciso saber de uma coisa!

- Ok! O que você precisa saber? – perguntei.

- Qual é o seu nome?- ele perguntou.

Sorri. - ! Salvatore!

oOo


Edward me aguardava em frente a mansão, o vi assim que virei o carro na estrada que dava acesso a casa. Ela estava totalmente diferente da ultima vez que tinha estado lá. A grande parede de vidro estava selada por uma barricada de ferro blindado, assim como todas as janelas da área sul.

Edward estava olhava o carro com a expressão séria e preocupada. Freei e ele já estava ao lado da porta.

- O que aconteceu, ?- ele me perguntou preocupado. Eu não queria responder, mas sabia que ele lia a confusão em minha mente. Me agarrei a ele, travando meus braços em torno de seu pescoço. Precisava urgentemente desse contato, mesmo sabendo que eu estava correndo o risco de perdê-lo para sempre. Edward enrijeceu. – O que é isso tudo?- ele perguntou lendo meus pensamentos caóticos.

- Eu vou explicar direitinho! – respondi. – Só me dá um tempo!- pedi aspirando seu cheiro mais uma vez.

Ele olhou por cima da minha cabeça.

- Quem é ele?- perguntou. – Ele é...

- Um recém criado de Victória! – respondi. Diego estava paralisado de pé ao lado da porta do carro. – Ele vai nos ajudar!

- O que está acontecendo?- Carlisle saiu pela porta seguido dos outros Cullens.

- Esse é Diego!- respondi. – Ele é um dos recém criados de Victória, mas está do nosso lado!

- Ele é um recém criado, !- Jasper parou em frente a Diego. – Não é confiável!

Diego me olhou preocupado.

- Ele está do nosso lado, Jasper! – falei colocando a mão em seu ombro. Senti uma onda de calma tomando conta do meu corpo. Jasper olhou para Edward confirmando. – Mesmo assim...

Apelei para Carlisle.

- Carlisle, - pedi. – Eu garanti que o protegeria, dei minha palavra!

Carlisle me olhou sério por alguns instantes, depois olhou para Diego.

- Seja bem-vindo à minha casa!- ele disse indicando a porta com a mão.

Diego hesitou mais alguns instantes, mas depois baixou a cabeça e entrou, sendo seguido pelos outros.

Edward me puxou pelo braço antes que eu entrasse na casa. - Você vai me explicar o que está acontecendo?- ele me perguntou me olhando intensamente. – Alice viu...

- O que Alice viu?- perguntei alarmada.

Edward estreitou os olhos. – Vocês estão escondendo coisas de mim!- ele afirmou.

Sim! pensei. Nós precisamos conversar!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Consequencias Capítulo 27



Consequências




Por: Ane Halfen | Beta: Raphinha Cullen



Capítulo 27




Uma coisa eu tinha que ter em mente, eu tinha que estar preparada pra tudo. Em estado de alerta.

- Mas antes, - falei fazendo com que Damon parasse o movimento de descer do veiculo. – Vamos caçar! – falei.

Ele abriu um sorriso debochado.

- Por acaso você tem uma virgem, esperando para o sacrifício, dentro do seu porta-malas?- perguntou irônico.

Girei os olhos. – Não! Você vai se alimentar do meu jeito hoje!- falei saindo do carro.

- Mas nem pensar! – ele disse saindo também.

– Você precisa caçar, e eu não vou permitir que você ataque ninguém! – coloquei minhas mãos na cintura. – É assim, ou senão não é!

Damon se aproximou sério, depois um sorriso debochado brincou em seus lábios.

– Você é mandona, hein? Mas eu gosto disso!- ele falou sorrindo. – Ok! Sempre estou aberto a novas experiências! –disse irônico, sinalizando com a mão que eu fosse à frente.


Eu espreitava de cima de uma árvore, um grupo grande de veados que pastavam tranquilamente perto do rio. Damon estava em outro tronco, encostado displicentemente em um galho. Os braços cruzados na altura do peito. Me observando.

Tentei me focalizar totalmente na minha presa, esquecendo de Damon na árvore ao lado. Saltei em cima do maior macho, em segundos ele estava desmaiado. O sangue quente deslizou pela minha garganta, assim que minhas presas furaram sua pele.

Damon saltou logo em seguida, atacando uma das fêmeas. Eu tive que me segurar para não rir das suas caretas, enquanto ele drenava o animal.

- Credo! – ele disse, depois de largar o corpo inerte de sua vitima no chão. – Que gosto horrível! E o pior de tudo, o cheiro!

- Você se acostuma! – falei.

Ele gargalhou. – Acho difícil acreditar! – Damon se aproximou. – Você acha que eu trocaria o doce sangue de uma linda donzela, por o gosto horrível do sangue de um animal fedorento?

Aquilo me enojou.

- Você que sabe Damon. – respondi seca.

Ele virou a cabeça me analisando. Seus olhos se estreitaram. – Você considera aquele garoto melhor do que eu por causa disso! – não era uma pergunta, mas eu tinha a resposta.

Isso é só uma das qualidades dele!- respondi.

Damon segurou meu braço, me fazendo estreitar os olhos para ele. Senti minhas mãos formigarem.

- Quando você vai perceber que eu sou certo para você?- seus olhos prendiam os meus intensamente.

- Damon... – disse me afastando dele. - Eu preciso encontrar Victória!


oOo

Damon me levou até um campo aberto de vários hectares. Perto do centro, mais próximo das árvores do lado leste, havia o que parecia ser uma gigantesca casa de doces. Pintada de rosa, verde e branco, era elaborada a ponto de parecer ridícula, com acabamento meticuloso e adornos exuberantes em todos os espaços disponíveis.

Paramos alguns bons metros de distância, em cima de uma árvore. Nós observávamos a casa, até que Damon indicou algumas árvores mais longe um casal de vampiros, também observando.

Movimentei a cabeça em uma pergunta muda “ Quem será?” Damon encolheu os ombros indicando que também não fazia idéia. Os vampiros pareciam bem jovens, um garoto e uma garota que não passavam de dezessete anos, estavam de mãos dadas, olhando a estranha construção. Damon fechou os olhos se concentrando. Movimentei novamente a cabeça perguntando o que ele estava fazendo. “Estamos seguros!” – ele sussurrou tão baixo que mesmo eu mal escutei. Com seus truques mentais, Damon havia nos disfarçado.

Me concentrei tentando ouvir a conversa que vinha de dentro da pequena casa.

- Quantos? – Victória disse.

- Vinte e dois – a voz de um garoto respondeu. - Pensei ter perdido mais dois para o sol, mas um dos meus garotos mais velhos é... obediente – ele prosseguiu. - Ele tem um lugar, um esconderijo subterrâneo, e se escondeu com a mais nova.

Eu olhei para Damon. Vinte e dói, o que? Damon também não parecia ter a resposta. Seriam os recém criados? Eu não sabia quanto Damon estava por dentro desse assunto.

- Tem certeza?- Victória perguntou, me chamando a atenção novamente para a casa.

- Sim, ele é um bom garoto. Tenho certeza. – respondeu o garoto, ele parecia mais tenso, com medo até.

- Vinte e dois é um bom número – ela murmurou, e a tensão pareceu se dissolver. – Como o comportamento deles está evoluindo? Ainda seguem os padrões normais?

- Sim – respondeu o garoto. Eu tinha a certeza que era do exército de recém criados que ela falava. – Tudo o que me disse para fazer funcionou impecavelmente. Eles não pensam, simplesmente agem como já estão acostumados. Sempre consigo distraí-los com a sede. Isso os mantém sob controle.

- Você trabalhou muito bem – Victória elogiou, e depois ouvimos o barulho de um beijo. – Vinte e dois!

- Chegou a hora? – o garoto perguntou ansioso.

A resposta foi rápida e contundente como uma bofetada. - Não! Ainda não decidi quando.

- Não entendo. – ele respondeu.

- Não precisa entender. É suficiente que saiba que nossos inimigos têm grandes poderes. Todo o cuidado é pouco.

Dei um passo em direção a casa. Eu iria acabar com aquilo naquela hora, mas Damon me segurou pelo braço.

- Temos que descobrir onde os recém criados estão! – ele disse.

Então Damon sabia!

- Decisões, decisões – Victória murmurou. – Ainda não. Talvez alguns mais, só para ter certeza.

- Alguns mais pode, no final, reduzir nosso número – o garoto disse hesitante. Ele notoriamente tinha medo de Victória. – Há sempre uma instabilidade quando um novo grupo é introduzido.

- É verdade – Victória concordou.

Um vento trouxe um cheiro muito conhecido, que fez minha pele formigar. Do outro lado da campina, Felix, Demitri, Jane e Alec, se aproximaram da casa. Damon sorriu debochado. “Seus amiguinhos chegaram!” ele sussurrou. Mas eu não achei graça. Eu queria acabar com toda aquela palhaçada logo.

Eu tinha certeza que Alec não havia falado nada sobre seu encontro comigo. Jane teria torturado o próprio irmão se sequer desconfiasse, e Alec morria de medo da irmã.


- Não se incomodem – Jane disse assim que entrou na casa. Notei que tanto Victória quanto o garoto se calaram.

– Creio que sabem quem somos, por isso deve saber também que é inútil tentar nos surpreender. Ou se esconder. Ou lutar. Ou fugir. – a voz ameaçadora de Felix ecoou pela casa.

- Relaxem – instruiu Jane. – Não viemos para destruir vocês. Ainda.
Claro que não! Eles precisam deles para o serviço sujo! pensei. Pelo menos por enquanto!

Eu gostaria de saber até onde Aro estava consciente dessa história. Ele sabia que eu pertencia ao grupo que eles queriam tanto destruir? Aro foi muito tempo como um pai para mim. Pelo menos eu acreditei nisso, e pensar que ele me quisesse a minha morte, apesar de saber de sua real natureza cruel e gananciosa, me magoava bastante.

- Se não está aqui para matar, então... o que quer? – perguntou Victória.

- Queremos se você já se decidiu – Jane explicou. – A situação já se estendeu por demais.

- Ainda não podemos agir. Você sabe que é complicado. – disse Victória. - Eu ainda não decidi – ela revelou. Depois acrescentou mais lentamente, relutante. – Atacar. Não decidi fazer algo com eles.

– Infelizmente, seu período de deliberação chegou ao fim. Você precisa decidir, agora o que vai fazer com seu pequeno exército. – Jane disse seca. – Caso contrário, será nosso dever puni-la como exige a lei. Esse adiantamento, mesmo breve, é um problema para mim. Não é assim que atuamos. Sugiro que nos dê todas as garantias que puder... e depressa.

- Vamos agir assim que for possível – Victória disse. – Há muito por fazer. Imagino que queira nosso sucesso. Então, preciso de algum tempo para treiná-lo... orientá-los... alimentá-los! - Houve uma pausa breve.

- Cinco dias. Voltaremos em cinco dias. E não há pedra sob a qual poderá se esconder ou velocidade na qual poderá fugir para se salvar. Se não tiver atacado quando voltarmos, você vai queimar. – esse era Alec. Só a voz dele me enojava.

- E se eu já tiver atacado? – Victória perguntou abalada.

- Veremos – respondeu Jane. – Suponho que tudo dependa de seu grau de sucesso. Trabalhe e se esforce para nos agradar.

- Sim – Victória grunhiu.

Um segundo depois os quatro Volturis saíram silenciosamente. Damon me olhou e sorriu de lado.

“Chega!” – sussurrei.

Damon levantou o dedo, indicando que eu esperasse. Girei os olhos impaciente.

- Bem – Victória sussurrou dentro da casa – , agora eles sabem.

Alice! eu sabia que era dela que Victória estava falando.

- Isso não importa. Estamos em maior número... – o garoto disse.

- Qualquer aviso importa! – Victória gritou impaciente.– Há muito por fazer. Só cinco dias! – Ela gemeu. – Chega de confusão. Você começa esta noite.

Um frio desceu pela minha espinha.

- Não vou desapontá-la! – o garoto prometeu.

No mesmo instante, o casal de vampiros que observavam do outro lado começou a fugir.

- Eles são recém- criados! – sussurrei. Essa era a melhor oportunidade para descobrir onde eles se escondiam.

- Você os segue! Eu vou tentar arrancar alguma coisa de Victória. – Damon disse.

E agora? Eu podia confiar em Damon?

Eu não tinha muito tempo para pensar, subi na árvore mais próxima seguindo os dois garotos há uma certa distância. Eles voam entre as árvores até que pararam em um certo ponto. O cheiro de um deles estava bem marcado.

Também parei.

- Siga o plano, Bree. Direi a ele o que planejei. Ainda não estamos perto do amanhecer, mas vai ter que ser assim. Se ele não acreditar em mim... – o garoto vampiro de cabelos negros e crespos disse para a vampira. – Ele agora tem outras coisas com que se preocupar, coisas mais importantes que a minha imaginação fértil. Talvez esteja mais propenso a ouvir agora. Parece que precisaremos de toda ajuda que conseguirmos, e poder andar por aí à luz do dia não será nada mal.

- Diego... – ela disse amedrontada. Seus olhos carmin olhavam para ele intensamente.

Então seus nomes eram Diego e Bree!

Então os dois se beijaram e se separaram.

Bem, o que eu faria a esse respeito? Mordi o lábio decidindo a quem seguir. Mas se Diego chegasse em Victória, seriam três vampiros contra Damon. Se bem que eu tinha certeza que Damon se viraria sozinho.

Mesmo assim decidi seguir o garoto! Ele já estava a uma boa distância indo correndo pelo solo, enquanto eu o seguia pelas árvores, somente seu cheiro como rastro.

Quando me aproximei Victória, seu comparsa e Damon, não pareciam contentes em ver o garoto ali. Eles haviam o cercado. Tentei me camuflar o melhor possível em meio os galhos, alguns bons metros de distancia da casa onde eles estavam.

- Quem mais sabe?- Victória perguntou a Diego.

- Ninguém!- Diego respondeu.

Damon sussurrou algo no ouvido de Victória e ela sorriu.

- Ninguém, é? – eu não podia acreditar que Damon entregaria o garoto. – Faça o falar!- Victória ordenou ao seu comparsa.

Engoli em seco, quando o braço de Diego foi arrancado e seus gritos se espalharam pela floresta.

sábado, 22 de outubro de 2011

Bizarre Love Triangle capitulo 34


Bizare Love Triangle

Capítulo 34

POV Taylor

Robert chegou no estúdio com a cara mais descarada do mundo. Fui obrigado a pegar um vôo diferente do dele, vindo antes, porque não queria fazer uma cena para os paparazzis. Eu estava indignado! Como ele podia fazer isso com ela????? não merecia isso.

À noite, chegando no set de filmagens para nossa primeira reunião da semana, vi Robert se aproximando de Kristen e fiquei observando sua reação. ELES ESTAVAM JUNTOS!! Descaradamente juntos. E como ele faria com ?

Meu corpo inteiro tremeu de raiva quando eu o vi beijá-la. E ela ainda me deu uma olhadinha petulante como quem diz "eu te disse".




Na primeira brecha que ela deu se afastando dele, eu me aproximei. -Você ficou louco?! Por que está fazendo isso com ela? - eu perguntei alterado. Robert me olhava sorrindo, ainda sem entender muita coisa.

-Do que você ta falando? Ela quem? - ele perguntou fazendo piada e acendendo um cigarro. Olhei para ele com muita raiva. Robert percebeu em meu olhar o que estava dizendo e tirou o sorriso dos lábios.

-Você não pode dar um anel pra , fazer uma cena daquelas e não contar nada pra ela. VOCÊS NÃO PODEM FICAR JUNTOS CARA! - eu disse muito irritado. Robert colocou a mão no bolso e abaixou a cabeça, se rendendo.

-Eu sei, Taylor, mas eu não queria perdê-la. Se eu contar a verdade, que eu e Kristen estamos morando juntos, noivos, eu irei perdê-la.... Me ajude nessa, cara. Vou levar até onde der. - ele disse e se virou, indo ao encontro de Kristen, que já o chamava impaciente.

-Espera! - gritei segurando-o pelo braço. - Cara, você sabe que sou seu amigo, e que te ajudo no que você precisar, mas isso é impossível. - eu abaixei a cabeça e depois o encarei. - Se você não contar para , eu vou. Eu te dou uma semana pra resolver isso. - e me virei, deixando-o parado me olhando com a cara mais assustada que eu já havia visto.

oOo

Pov

Incrível como o tempo passa e a gente, às vezes, nem percebe. Parece que foi ontem que nós chegamos em NY e nossas vidas passaram do 0 ao 10 em um só pulo. E agora, Luana e Tomaz irão se casar. Muita coisa mesmo.

Trabalhar na Broadway é o sonho de qualquer artista de cena e palco. Fama, promoção, dinheiro e talento são fatos que não se podem ignorar. E eu, Luana e Tomaz éramos parte disso, permanentes.

Quando substitui minha colega de curso, nunca imaginei chegar a tanto. E veja aonde vim parar: sou a Bella Swan da Broadway. Claro que o fato de Amanda Beins ter quebrado o pé, e logo em seguida surtado, ajudou muito esse feito. Mas como Tomaz sempre diz, Broadway se alimenta de sucesso, beleza e talento. E, segundo eles, eu tinha isso de sobra.

Até mesmo minha vida pessoal andava bem menos tumultuada. Desde que havia viajado para as gravações Amanhecer I no Canadá, Taylor não me ligara mais, nem mesmo uma mensagem de texto. Fez o que prometeu, ficou distante. E meu coração sentia essa distância a cada dia...

Não era fácil mesmo, do jeito que estava; eu e ele sentíamos algo muito grande um pelo outro que não poderia jamais ser revelado, porque eu estava namorando seu amigo, pessoal e de elenco, Robert Pattinson. Quer dizer, eu achava que ainda namorava, porque Robert estava cada vez mais estranho desde que viajara pra o Canadá.

Mas tudo aconteceu sem querer, eu realmente me envolvi com Robert. E quem não se envolveria? Robert é gentil, carinhoso, apaixonado... estar com ele é como ser uma rainha. Só estava estranhando sua distancia. Fazia tempo que ele não me ligava também, nem vinha para ficar comigo como fazia antes.

Eu estava descendo pelo elevador enquanto pensava tudo isso e me deparei com Gill na portaria, conversando com John. Estava de jeans e camiseta, apoiado no balcão de entrada, e pelo jeito deveria estar chegando de algum lugar àquela hora. Os dois conversavam e pararam ao me ver saindo do elevador.

-Bom dia Srta. . Acordou cedo... - John disse puxando assunto, tentando romper o clima estranho. Aliás, estar com Gill em um mesmo cômodo sempre causava um clima estranho. Mesmo tendo certeza de que eu e ele nunca mais seriamos um casal novamente, ele ainda me olhava como se a qualquer momento eu fosse dizer que o perdoava.

-Compromissos John. Vou buscar minha mãe no aeroporto. - falei para ele e sorri para Gill, que me encarava mesmo eu ainda não tendo olhado para ele.

-Sério? - Gill disse me chamando atenção para ele. - D. está chegando para o casamento? Que legal linda, er...hã...quer dizer, . - ele falou entusiasmado. Vi o quanto foi difícil ter que concertar a maneira como ele me chamava. Gill sempre me chamara de Linda, desde o primeiro dia que ficamos juntos. Ouvi-lo me chamar de foi muito estranho.

-É...- tentei fazer como se não tivesse notado. - Ela se mataria se não viesse para o casamento. Bom, tenho que ir. Até mais John. Tchau Gill. - me despedi e já sai andando, colocando os óculos escuros no caminho e indo em direção a meu carro.



-Espera . - ouvi Gill gritar e vir em minha direção. Meu carro estava estacionado na rua, em frente ao prédio. Aliás, ele ficava bastante vezes parado, já que tanto Gill, como Rob sempre faziam questão de me levar aonde quer que eu estivesse indo.

Me virei para Gill, parada junto a calçada, assustada e sem entender muito bem o que ele queria. - Sim?

-Posso ir com você? - ele perguntou e eu não acreditei. Como assim ele queria ir comigo buscar minha mãe? - Não vejo nem falo com sua mãe desde a última vez que ela esteve aqui te visitando. Ainda estávamos juntos naquela época...

O olhar dele se entristeceu. Gill Continuou me olhando, esperando uma resposta. Eu fiquei com cara de boba por alguns instantes. E agora? Seria muito estranho.

-Gill, eu não acho que sej... - ele nem me deixou terminar e se aproximou ainda mais de mim. Olhei mais atentamente para Gill. Ele tinha os cabelos molhados, cheirava a colônia, aquela que sempre usava quando tomava banho. Continuava lindo, mas meu olhar para ele era diferente hoje.



-Só quero vê-la ... e estar com você, é claro. Prometo me comportar. Vem, eu te levo até o aeroporto. - e me fez sinal para que entrássemos no seu carro. Eu fiquei um pouco hesitante, mas cedi no final. Não teria nada de mais ele me dar uma carona.... ou teria? Fazia tempo que eu queria conversar com ele. Entramos no carro e seguimos para o aeroporto.

-Então- ele disse, puxando assunto. - Como vão as coisas no teatro? - Gill mexeu no rádio e colocou uma música suave. Me olhava pelo canto do olho e disfarçava, como se não estivesse nervoso.

-Bem, eu acho. - respondi a ele, hesitante. - Na verdade agora está tudo mais calmo, sem a Amanda por perto... - ele ficou sério e apertou o volante do carro com as mãos. Percebi que falar sobre a Amanda o deixava sem graça.

-Desculpe...não falei por mal. Mas é que ela incomodava muita gente, inclusive a mim... Mas agora acho que ela já tem o que queria... - eu disse abaixando o olhar. Percebi um sorriso leve em Gill, como se agradecesse minha consideração.

-Não se desculpe, sei o que você quer dizer. - ele disse relaxando um pouco as mãos. - Amanda não é ruim, só não se encontrou ainda. - tive que revirar os olhos com um comentário desses.

Resolvi ficar muda depois dessa. Falar sobre Amanda não era minha ideia de descontração dentro do carro. Ficamos um tempo ouvindo o rádio, mudos. O trânsito de NY até o aeroporto era sempre congestionado, então a viagem iria levar mais tempo que o esperado.

Meu celular tocou e vibrou dentro da bolsa e eu fui atender achando que era minha mãe. Olhei no visor e vi que era Robert me ligando. Por um segundo pensei em não atender, pra não ficar um clima mais estranho que antes, mas desisti. Estava com saudades de Robert.

-Oi querido. Que surpresa! Como estão as coisas ai? - percebi o corpo de Gill enrijecer no momento em que disse querido. Ele continuou olhando sério a estrada em frente. Robert me ligava com menos frequência que no inicio e eu não queria perder a chance de falar com ele.

-Está tudo bem, minha . Olha, eu tenho que conversar com você. Volto em breve... - percebi que sua voz estava um pouco estranha.

-Que bom, amor. E quando você volta? Estou indo buscar minha mãe no aeroporto e estou louca para que vocês se conheçam. - eu disse me virando para a janela. Não foi mesmo uma boa ideia ter vindo com Gill.

-Er... mãe? Bom, eh...não sei,acho que... vou levar mais um tempinho... acredito que em dois dias, talvez... - ele falou. Senti sua voz tensa, cheguei a imaginar que ele me escondia alguma coisa, mas depois passou.

-Ok então. Te vejo daqui há dois dias. Estou com saudades. Um beijo. - ele mandou um beijo e eu desliguei. Gill não reagiu a nada, ficou mais mudo do que antes. No rádio começou a tocar uma música.

Pela primeira vez Gill virou-se para mim e me encarou. Ele estacionou o carro e ficamos nos olhando, ouvindo a música. Gill olhava-me nos olhos e eu não sabia o que dizer ou fazer nessa hora.

-Eu realmente sinto sua falta, Linda. - ele disse com a voz embargada. Me ajeitei na cadeira para sair do carro. Ainda era difícil falar sobre isso com ele. Desci do carro e fui em direção ao aeroporto. Gill segurou minha mão, me parando. Eu olhei para a mão dele e subi meu olhar.

-Eu.... sinto muito . Realmente sinto, por tudo. Era isso que eu queria falar. - Gill ficou me olhando com o olhar mais arrependido do mundo. Senti que ele estava sofrendo e me pedir desculpas era a única coisa que aliviaria sua dor.

-Eu sei Gill. Eu também sinto. - dei um leve sorriso e o vi sorrir também. Era como se estivéssemos terminando finalmente nosso relacionamento. -Mas você é meu amigo. Meu amigos me chamam de , lembra? - Gill deu um suspiro forte, sorriu e largou minha mão. Fomos andando lado a lado até o guichê de chegadas. De longe avistei D. com um sorriso de orelha a orelha.

-Ai filha, que saudade!!!! - ela disse largando o carrinho das malas e me apertando num abraço. Retribui com a mesma intensidade. - E que surpresa maravilhosa vocês dois juntos aqui, me buscando.

Um arrepio subiu minha espinha. Ai não!!!! É claro que ela iria pensar errado. Onde eu estava com a cabeça??? Me afastei de minha mãe e olhei para Gill como quem grita “socorro”.

-Calma D. - ele disse se aproximando dela. - Eu só vim dar uma carona para . - ele a abraçou e me olhou em seguida. Suspirei aliviada.

-É mãe. Só uma carona. - eu disse ainda nervosa. Vi o rosto de minha mãe murchar nessa hora, mas eu não ia dar chance pra nada. Peguei o carrinho e comecei a empurrá-lo em direção a saída. Gill pegou-a pelo braço e veio logo atrás.

Eu só conseguia ouvi-los atrás de mim, mas sabia pela voz que minha mãe estava radiante. Droga! Será que ela nunca ia aceitar? Gill manteve-se imparcial, não incentivou em nada as colocações de minha mãe sobre a possibilidade de ficarmos juntos de novo e eu agradeci mentalmente por isso.

A volta pra casa foi mais calma. Minha mãe ficou contando as coisas novas do Brasil e eu estava louca para saber sobre meus amigos que havia deixado lá. Gill continuou calado, porém sempre sorridente e simpático quando minha mãe falava com ele. Era nítido o carinho que eles tinham um pelo outro.

Quando chegamos no edifício, John veio até o carro ajudar com a bagagem enquanto Gill se despediu de nós duas com um até logo distante. Não aguentei e fui até ele.

-Obrigada. - eu disse abraçando-o. - Por tudo... - ele me apertou ainda mais contra seu peito. Respirou fundo meu perfume e se afastou, dando-me um beijo demorado no rosto. Fiquei parada vendo Gill desaparecer entre as pessoas que caminhavam no Central Park.





oOo

Já fazia mais ou menos umas 6 horas que minha mãe e conversavam sobre o casamento e as coisas do Brasil. Ter minha mãe por perto era como se ela voltasse a ter sua avó aqui também.

Ouvi meu celular tocar e corri para atendê-lo. Era Robert de novo. - E ai meu anjo?- ele disse. -Como foi com sua mãe? Já contou à ela sobre nós? Quero muito conhecê-la. - ele disse animado do outro lado da linha. Estava muito diferente da primeira vez que falamos naquele dia. Tentei reconhecer os ruídos ao fundo, mas foi difícil.

-Oi querido. Está sendo. São muitas coisas novas para D. contar e saber. - eu falava com ele animada e percebia minha mãe me olhando, sentada no sofá ao lado de . - Ainda não contei sobre você, mas farei isso agora. Não se preocupe. Ela vai adorar! Saudades. - desliguei depois de ele me mandar um beijo e sentei-me ao lado de .

Minha mãe arregalou os olhos e olhou para e depois para mim. Estava curiosa, dava pra ver. A gente ria só de imaginar a cara de D. quando soubesse que sua filha estava namorando o vampiro mais cobiçado do cinema.

-Mãe... eu quero te mostrar uma coisa. - eu a coloquei sentada de frente para a grande TV LCD da sala e coloquei o DVD do filme Crepúsculo, seu preferido dos três. Minha mãe era encantada com Edward e eu ia aproveitar isso para apresentá-la a meu namorado.

-. - ela disse me olhando e revirando os olhos. - Já vi esse filme umas 30 vezes. Por sua causa sei essa história de trás pra frente. Você sabe que eu acho esse vampirinho um charme. - riu ainda mais alto. Eu a cutuquei, mas não pude deixar de rir também.

-O que vocês estão aprontando? - minha mãe me perguntou com cara de desconfiada.

-Mãe. - eu disse. - Quero que você conheça meu namorado.... Robert Pattinson. - vi seu rosto ficar branco. Eu e nos olhamos e começamos a rir. Minha mãe gritou e levou as mãos até a boca. Depois começou a rir e veio me abraçar.

-Por que você não me disse antes??? Você sabe que eu adoro ele. Aiiiii minha filha, não acredito. - estava feito. Eu sabia que minha mãe iria aceitar Rob, afinal ela era parte de um grupo de mães que suspiravam pelo príncipe Edward no filme.

Depois de muitas taças de vinho, acomodei minha mãe no quarto e fui me preparar para dormir. No dia seguinte eu e ela iríamos fazer compras para o casamento, que seria daqui há uma semana.

-. Nem acredito que ela ta aqui com a gente. - disse me abraçando. - Agora sei que meu casamento está perto. Dá um medo...

-Você, medo? Fala sério . Você e Tomaz já estão casados faz tempo. É só por formalidade. - eu disse levando os copos até a cozinha. veio comigo e ficou parada encostada no balcão. Tinha um olhar temeroso.

-O que foi? - eu perguntei me virando, assustada com sua postura.

-E se depois que eu casar não der mais certo, amiga? Olha você e o Gill.... Achei que vocês ficariam juntos para sempre. - era a primeira vez que eu via ela insegura com relação a seu relacionamento com Tomaz. Tive que revirar os olhos.

-Meu deus , quanta bobagem. - eu disse a ela levando-a para a sala e sentando-a no sofá. - Em primeiro lugar, eu não amava Gill como você ama Tomaz. Não podia dar certo nunca. - ela sorriu e abaixou a cabeça.

-E em segundo lugar, tudo que você faz dá certo. Olha pra mim, você me fez vir até Nova Iorque e virar uma estrela da Broadway. É um dom, você tem o dom de fazer as coisas acontecerem. E eu sei que dará tudo certo.

Ela me abraçou forte e me deu um beijo na testa sussurrando “eu te amo” antes de sair e ir ao encontro de Tomaz em seu apartamento. Eu estava muito feliz por eles.

Me demorei mais um pouco pensando em como eu gostaria de ter um relacionamento assim, mas a única pessoa que me veio a memória me deixou ainda mais saudosa e assustada. Taylor... eu sentia falta de sua presença em minha vida.

Naquela noite eu fui dormi um pouco mais aliviada. Ter contado para minha mãe sobre Rob me deixou mais confiante, logo logo ela o conheceria oficialmente. E minha “conversa” com Gill também me fez tirar um grande peso das costas.

Deitada em minha cama, eu tentava dormir quando senti meu celular vibrando com a chegada de uma mensagem de texto. As lágrimas invadiram meus olhos... -“Ficar longe de você é uma tortura sem fim. Sinto sua falta. Te amo muito! Taylor” - adormeci abraçada ao telefone, sonhando com ele.


Cenas dos Próximos Capítulos

.....

-Posso saber que piada é essa aqui? - eu e Gill nos viramos e olhamos, incrédulos, Amanda com as mãos na cintura e cara de louca de raiva, ao lado de Robert. Ele tinha o olhar confuso, mas não demonstrava raiva....


Hey Girls! Faz tempo que não nos falamos, não é? O que acharam das próximas cenas??? kkkkk Mas fiquem calmas,sei que vcs vão gostar dos capítulos que seguem. E este de hj? O que acharam? Senti uma baixa nos coments nos últimos capítulos. Sei que nem sempre temos vontade de escrever, mas vou dizer que isso deixa as autoras muito frustradas sabe? Mas entendo vcs.... Para minhaS leitoras mais fiéis: AMOOOOOOO SEUS COMENTS DE PAIXÃO!!!!! É por vcs e pra vcs que escrevo.