POV GILL
O espetáculo terminou e toda a companhia foi aplaudida de pé.
- Puxa! Eu não imaginava tanto talento. Eles são bons. – comentei com enquanto caminhávamos para fora da sala de espetáculos. – sempre foi assim? – queria saber mais sobre a garota incrível por quem eu estava apaixonado.
- Ah, Gill. Você não viu nada. A quando põe uma coisa na cabeça é fogo. Quando ela decidiu vir para essa aventura, pode ter certeza de que ela já tinha um plano todo traçado. E ela vai chegar à principal, você vai ver. Sou a fã número um dela.
Eu e esperávamos por e Tomaz depois do espetáculo quando meu telefone tocou. Era o pessoal da casa de decorações avisando que estaria tudo pronto na hora em que eu chegasse em casa. Ótimo! Agora era só convencê-la a ir lá para minha casa.
Vi Tomaz e se aproximando e nessa hora não tive mais dúvidas. Ela vinha em minha direção com um sorriso lindo nos lábios e com aquele jeito de menina mulher que me enlouquecia. Dei um abraço carinhoso e sussurrei em seu ouvido – Eu disse que te esperaria, linda. Você estava maravilhosa lá em cima. – senti que ela se arrepiou ao meu toque.
– Obrigada, Gill. Que bom que você esperou. – ela falou se afastando do abraço e nossos rostos ficaram a centímetros um do outro. Uma de suas mãos estava em meu rosto e a outra ainda estava presa em meu abraço. Ela me olhava nos olhos e a senti amolecer em meus braços. Poderia dizer que, se não a estivesse segurando, ela cairia.
Tenho que conquistar a confiança dela, eu pensei enquanto nosso olhar estava conectado. Os olhos verdes de me diziam, finalmente, que me queriam. Ouvi seu coração bater fora do ritmo e quase a beijei ali mesmo.
Tomaz pigarreou e deu uma leve risadinha chamando nossa atenção – Bom... Pessoal! Estão nos esperando no coquetel para uma pequena comemoração. Vamos? – ele disse fazendo sinal com a cabeça para que fossemos os quatro até a sala do coquetel.
Me afastei de , mas entrelacei nossos dedos. Ela não se opôs e eu tive certeza de que ela me queria por perto. Precisava sair daquele teatro o quanto antes e levá-la para o meu apartamento. Ali poderia dizer a ela tudo que estava sentindo.
– Você se importa de ficarmos um pouco no coquetel? Podemos jantar depois, se você ainda quiser.... – ela me perguntou jogando areia nos meus planos. Mas eu não poderia estragar sua noite de glória.
– Para estar junto de você, eu iria a qualquer lugar. Vamos comemorar, hoje será a SUA noite. E eu quero fazer dela inesquecível. – disse a ela encostando a ponta de meu nariz no dela, aproximando-se mais de sua boca. Meu deus como eu queria beijá-la!
Fiquei grudado nela durante o coquetel. A acompanhava a todos os lugares e ficava orgulhoso com todos os elogios e cumprimentos que ela recebia. Tudo que ela precisasse eu estaria por perto.
Em um determinado momento, me aproximei dela e sussurrei em seu ouvido para que só ela ouvisse – Você pretende ficar mais por aqui? Quem sabe a gente poderia dar uma volta, talvez jantar alguma coisa? Gostaria de poder beber champanhe com você em um lugar mais agradável. – me enlouqueci quando a senti arrepiar novamente. Eu já estava agoniado esperando o momento de sair daquele lugar para ficar a sós com . Queria tocá-la, queria beijá-la.
– Claro! Você espera eu me despedir de todos? – falou com um sorriso nos lábios.
A olhei nos olhos, me abraçando em sua cintura e disse – Como eu já havia falado, estarei te esperando. - e dei um beijo carinhoso em seu rosto.
A vi se afastar e ir ao encontro de Tomaz e . Ali as amigas conversaram separadamente e pela primeira vez eu fiquei com medo de perdê-la nesta noite. Será que ela não viria comigo? As duas olhavam para mim e conversavam demoradamente. Peguei uma taça de champanhe e beberiquei tentando parecer o mais tranquilo possível.
, então, virou-se em minha direção e veio até mim com um olhar completamente diferente. Estava mais decidida, mais segura.
-Já podemos ir. – disse tirando a taça de champanhe e me puxando pela mão até a saída. Tive que abrir um sorriso. Que mulher era aquela? me levou de mãos dadas até próximo da saída do teatro e perguntou – Você já sabe aonde vamos?
– Agora que estou no céu, te levo ao paraíso, linda. – nós dois saímos rindo, completamente abraçados e relaxados, do teatro.
Na saída, mais fotógrafos alucinados por novas fotos fizeram uma enxurrada de novos flashs em mim e , mas agora eu a segurava como se fosse minha – Sem dúvida esse é o casal mais lindo da festa! – gritou um dos paparazzi.
A puxei pela cintura e nossos corpos ficaram completamente colados. Seu rosto ficou a centímetros do meu e meu olhar estava fixo em sua boca deliciosa. Peguei-a pela mão e a levei até o carro.
Entramos no carro e nos olhamos de forma muito intensa. Eu iria beijá-la a qualquer momento, já não estava mais conseguindo me controlar.
Liguei o rádio e sintonizei em uma música calma e romântica. – Onde você gostaria de ir, linda? – perguntei a ela pegando sua mão e beijando-a docemente, enquanto dirigia.
Liguei o rádio e sintonizei em uma música calma e romântica. – Onde você gostaria de ir, linda? – perguntei a ela pegando sua mão e beijando-a docemente, enquanto dirigia.
– Não sei, acho que gostaria de um lugar bem tranqüilo e romântico. – falou parecendo menos receosa. Era agora, eu tive que arriscar mais uma vez. Faria qualquer loucura para ter essa mulher em meus braços.
– Se eu te convidasse para meu apartamento, você iria? – perguntei ainda segurando sua mão e olhando-a nos olhos. Demonstrei uma certa insegurança que nos deixou desconfortável. Tentei deixá-la mais tranquila – Se você não quiser, não ficarei chateado. Mas é que pensando em fazer dessa noite muito especial, preparei um ambiente muito charmoso lá
me olhou nos olhos, puxou sua mão e ficou muda. Nessa hora achei que tivesse posto tudo a perder. Merda! Não devia ter insistido. Acho que vou dizer para irmos a um restaurante qualquer. Não posso perdê-la, não esta noite, eu pensava enquanto aguardava por um movimento seu.
Finalmente ela disse – Pode ser Gill. Mas prometa-me que na hora que eu quiser, poderei ir para casa. – ela disse parecendo ainda insegura.
– Claro ! Faremos do jeito que você quiser. – relaxei. Agora tudo que acontecesse seria um prêmio. Eu a levaria para minha casa e lá falaria todo meu sentimento por ela.
Parei o carro em frente ao prédio e John abriu a porta do carro ajudando-a sair. – Então D. ? Como foi a estréia? – ele perguntou a conduzindo até o hall do edifício.
Estava tão animado que falei – Uma beleza, John, uma beleza! Essa brasileirinha estava escondendo o jogo o tempo todo. Ela é muito talentosa! – respondi na frente dela colocando-me a seu lado e a puxando pela cintura em um abraço. Percebi que ficou meio sem jeito na frente de John.
Entramos no elevador e subimos em silêncio até meu apartamento. Não pude deixar de notar que nossos corações batiam acelerados. Eu segurava suas mãos e continuava a olhá-la, sem desviar de seu olhar.
O elevador parou e nós saímos. Já dava para sentir o perfume de rosas no hall de entrada.
- Por favor, minha linda. – abri a porta e dei passagem para que ela entrasse.
A sala estava toda decorada e eu agradeci a casa de decorações na hora, em pensamento. Parecia tudo perfeito. Fui até a estante e escolhi uma música antiga mais que para mim tinha muito significado.
- Gill, está tudo perfeito! – disse se virando e ficando de frente para mim. Não pude mais resistir e a peguei pela cintura, apoiando suas costas em minhas mãos e debruçando-me sobre meu corpo. Eu precisava sentir seu perfume e encostei meu rosto em seu pescoço. Gemi baixinho nessa hora. Finalmente eu a tinha em meus braços.
– Você é perfeita, . Não poderia fazer menos nessa noite tão especial. – sussurrei em seu ouvido passando meus lábios por todo seu pescoço.
Ela subiu sua mão por minha nuca e entrelaçou seus dedos em meus cabelos, levando minha boca para perto da dela. Então, finalmente eu a beijei. Dei-lhe um beijo suave com medo de que ela se assustasse e se afastasse de mim. Depois forcei minha língua em sua boca entreaberta e ela recebeu de forma calorosa, tornando o beijo mais ardente. O calor envolvia nossos corpos.
Parei de beijá-la e a olhei admirado, precisava ter certeza que tudo aquilo era real. Voltei a beijá-la de forma mais intensa e calorosa, quase que a devorando. A segurei firme pela cintura, levando seu corpo, com força, ao encontro do meu.
Desci seu corpo levemente até o sofá e a sentei de maneira confortável, sem quebrar o beijo. Minha vontade era de tirar sua roupa e possuí-la ali mesmo no sofá da sala, mas não queria me precipitar, fazendo com que fosse embora. Eu realmente estava gostando de e sabia que com ela teria que ter toda calma e paciência do mundo. Meus sentimentos eram intensos e verdadeiros e ela precisava saber disso para entender que não era apenas uma noite. Com ela eu queria uma vida inteira.
- Você não sabe o quanto eu esperei por esse momento. – disse a ela enquanto beijava seu pescoço sentindo-a se envolver ainda mais com suas mãos em volta de mim.
- Gill. Isso tudo para mim é uma surpresa. Eu não imaginava que... – ela disse afastando-se do meu rosto para me olhar nos olhos. – Nós nunca conversamos, mal nos vimos...
- Pode parecer loucura – eu disse a ela – Mas eu sonho com isso desde que nos conhecemos. Acho que me apaixonei por você no momento em que entrou no hall do prédio e pude olhar esses olhos verdes lindos.
corou e eu enlouqueci. Beijei-a novamente e a apertei contra meu corpo. Ofereci uma taça de champanhe a ela que aceitou prontamente.
A noite passou enquanto nós conversávamos, nos beijávamos e bebíamos champanhe. me contou como foi que chegou a NY e sobre sua vida no Brasil. Eu falei a ela sobre minha infância
Entre um assunto e outro nós nos beijávamos e nos acariciávamos como um casal apaixonado. Por várias vezes apenas olhei para ela observando o movimento de seus lábios, sem prestar muita atenção ao que dizia. Como ela era sexy!
Sua voz, seus gestos, a música tocando, tudo era perfeito. Percebi que o champanhe já estava fazendo efeito quando começou a relaxar mais e sua voz foi ficando cada vez mais sensual. Ela me deixava louco com aquele leve sotaque brasileiro.
Ela também começou a perceber sua fragilidade e disse que era hora de ir para casa. – Fique mais um pouco. – eu falei – Dance comigo. – e a puxei fazendo-a ficar de pé. Abracei-a pela cintura e senti seu rosto encostar em meu peito.
Seus braços envolviam meu pescoço e nos movimentávamos ao som suave da música. me abraçava de maneira intensa e eu apertava sua cintura como se quisesse nos transformar em um só corpo. Afastei-me apenas para levantar seu rosto e puxá-la para mais um beijo, mas dessa vez foi um beijo intenso.
Sem medo procurei sua língua e a suguei com força mostrando a ela toda minha urgência. Minhas mãos agora a acariciava me maneira intensa descobrindo no toque todas as curvas de seu corpo. E que corpo!
Senti seus dedos pressionarem meus ombros e tive certeza de que estava tão entregue quanto eu. Ela entrelaçou seus dedos em meus cabelos e me apertou ainda mais, fazendo o beijo ficar mais forte e mais ardente. Era como se estivéssemos com fome um do outro.
Lentamente deitei-a no sofá e comecei a beijar-lhe o pescoço descendo suavemente. gemia a cada beijo meu e isso me deixava ainda mais louco de vontade de tê-la. Comecei a subir minha mão por sua perna e ela me segurou quando cheguei em sua coxa.
Nos olhamos nos olhos. Algo me dizia que ela me queria, porém estava receosa. - , você é perfeita pra mim. Tudo em você me enlouquece, seu perfume, seu gosto... - beijei-a novamente e ela cedeu. Minha mão subiu chegando até sua calcinha e pude ouvi-la gemer baixinho.
começou a corresponder as minhas carícias e logo estava me apertando e me sentindo. Foi a minha vez de gemer quando ela apertou levemente meu sexo, sentindo toda minha ereção. Nossos beijos ficaram mais urgentes. Quando comecei a puxar sua calcinha para tirá-la, parou o beijo e me olhou constrangida.
- Acho que já fomos longe demais. – ela disse se levantando e ajeitando-se no sofá. – É nosso primeiro encontro, Gill. Não vamos estragar as coisas. Está tudo maravilhoso e eu gostaria de levar essa imagem comigo. Teremos bastante tempo para isso, se você quiser, é claro.
Era por isso que eu a adorava – Claro, linda. Quero ter muito tempo perto de você. Só não me condene por desejá-la tanto. – eu disse a ela abraçando-a carinhosamente.
Nos levantamos do sofá e saímos de mãos dadas. A levei até a porta de seu apartamento e mais uma vez nos beijamos, nos despedindo daquela noite perfeita.
- Nos vemos amanhã? – ela me perguntou mostrando-se ainda insegura.
- E depois e depois e depois..... Você não vai se livrar de mim tão fácil assim. – rimos juntos. Eu a abracei e coloquei minha testa na dela dando um beijo na ponta de seu nariz. - Me ligue assim que acordar. – a beijei suavemente nos lábios e a deixei entrar.
Voltei para casa e me joguei no sofá. A noite tinha sido perfeita. Eu queria essa mulher para sempre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário