A casa era como um oásis branco em meio ao verde da floresta, não havia nenhum som vindo de lá, nenhum cheiro. Estava completamente vazia. Os raios de sol brincavam por meio as árvores, batendo em nossas peles e refletindo brilhos pela parede branca da varanda.
Edward não deixou que eu pensasse muito nisso, passou uma mão pelas minhas costas e outra pelas minhas pernas me levantando do chão e correndo comigo pela escada até o andar superior. Ele mostrava todo o seu nervosismo quando me deixou na porta do seu quarto.
– Ok. – respirei fundo. – Posso abrir? – falei colocando a mão na maçaneta. Ele sorriu torto e confirmou com a cabeça e engolindo em seco. Edward estava realmente nervoso.
Abri a porta devagar olhando em volta no quarto. Uma enorme cama com uma guarda dourada e detalhes negros estava no centro do quarto. A colcha de cetim, tinha o mesmo tom de dourado.
Sorri balançando a cabeça desacreditada. Caminhei até a cama sentindo os olhos de Edward queimarem minha nuca, e sentei nela, alisando a colcha com a mão.
– Amei a surpresa! – falei sorrindo.
Edward que me observava intensamente, sorriu novamente.
– Essa não é a surpresa!- ele disse ainda sorrindo.
– Não?- perguntei espantada.
– Talvez seja parte da surpresa, mas não toda ela. – ele explicou se aproximando. Na minha cabeça eu tentava várias opções do que deveria ser o mistério.
Ele se aproximou mais deslizando a mão pela minha perna, levantando devagar, me fazendo deitar apoiada nos cotovelos, tirou uma das minhas botas e depois a outra.
– Qual é a surpresa, Edward?- perguntei não aguentando mais de curiosidade. Edward abriu a camisa estragada deixando a cair pelos ombros. – Edward!- choraminguei, com meus olhos presos no seu peito de deus grego.
Ele engatinhou por cima de mim, ficando com o rosto a centímetros do meu.
– Calma!- ele disse, me deixando frustrada. Se deitou de lado me fazendo me virar na cama também. – Quero fazer isso direito. – seus dedos soltaram os botões da minha blusa, enquanto seus olhos devoravam meu colo. Edward engoliu em seco, quando deslizou os dedos suavemente desde o meio dos meus seios até o meu umbigo. – Você é tão linda!
Eu tentava a todo custo me acalmar. Sabia que ele devia ter planejado isso nos mínimos detalhes e não queria fazer nada para atrapalhar. Mas toda aquela calma me irritava, e eu estava fazendo força para não agarrá-lo e acabar com aquele tesão de uma vez.
Edward parou, lendo meus pensamentos.
Ok, vamos fazer do seu jeito! Pensei. E fechei os olhos.
Ele tirou minha blusa delicadamente, e depois minha calça. Sorri quando sua boca tocou o dedo do meu pé, e depois foi subindo pelo tornozelo. Edward beijou minha perna, a parte de dentro do meu joelho. Eu já estava queimando quando ele chegou a minha coxa. E não conseguia evitar de me contorcer.
Ok, isso já é tortura! Eu já estava toda molhada e ele nem havia começado. Sem perceber minhas mãos foram para o meio das minhas pernas. Abri os olhos e Edward me olhava intensamente. Sua respiração acelerada que nem a minha. Continuei me tocando vendo sua reação. Parecia que toda a sua calma tinha evaporado. Ele largou minha perna, se livrando rapidamente das calças.
Edward se deitou por cima de mim. Seu corpo enviando correntes eletricas quando encostando no meu. Pronto! Lá ia minha ansiedade, acabar com a calma dele.
– Sim! Você vai ser minha perdição! – ele disse segurando meu rosto e grudando sua boca na minha.
Cruzei minhas pernas pelo seu quadril , enquanto nossos lábios se devoravam e o empurrei para o lado, fazendo com que trocássemos de posição. Agora eu estava por cima. Edward gemeu quando meu peso comprimiu sua ereção. Minha boca desceu pelo seu pescoço, seguindo pelas linhas do seu peito. Ele se retorceu quando minha boca chegou ao seu mamilo. Apanhei com os dentes mordendo com um pouco de força. Ele gemeu alto e um “Crash!” alto retumbou no quarto. Levantei o olhar e vi que Edward tinha arrancado boa parte da guarda da cama.
Que pena, tão bonita! E não vai durar nada! Pensei maliciosa. Edward riu. Tirei o cabelo do meu rosto, continuando o caminho que estava fazendo anteriormente. Descendo com minha língua pelo caminho de seus músculos abdominais até a barra de sua boxer preta.
Edward me olhava ansioso, esperando minha próxima ação.
– Antes... – eu disse apoiando o queixo em cima de sua barriga. Eu sentia toda a ereção dele, forçando o tecido da cueca. – Você me diz qual é a surpresa! – Ele gemeu frustrado. – Prometo que te compenso depois. – falei piscando. Edward suspirou então esticou um braço até a mesinha de cabeceira, tirando uma caixinha preta de veludo de dentro da gaveta. Minha respiração ficou suspensa. Vagarosamente, sem tirar o olho da caixa, como se fosse uma serpente pronta para me dar o bote, me sentei na cama. Engoli em seco várias vezes antes de conseguir desviar os olhos para o rosto dele.
Ele se sentou na cama e depois se ajoelhou aos meus pés.
– ! – ele disse visivelmente nervoso novamente. –Eu prometo te fazer feliz pela eternidade. Nunca mais você vai precisar pensar em fugir sozinha, porque eu quero estar ao seu lado para sempre. – respirou fundo me fazendo arregalar os olhos. Seria agora! Então ele abriu a caixa, revelando um anel, com um enorme diamante dentro. –Você aceita se casar comigo? – perguntou em um só fôlego.
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