sábado, 27 de agosto de 2011

Consequências Capítulo 22

<span class="goog-spellcheck-word" style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: yellow; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">Consequências</span>








Por: Ane Halfen | Beta: Raphinha Cullen


Capítulo 22




Um tempo depois, que eu não tinha certeza de quanto era, comecei a ter consciência dos movimentos em minha volta. Logo a lembrança do que eu tinha feito e do porque eu estava desacordada vieram em minha mente.

Eu fiz de novo! Eu fiz de novo! Reptia mentalmente.

?- a voz aliviada de Edward veio de muito perto. Perto demais!

Saltei ficando em pé em defensiva. Estávamos no quarto de Edward. Todos os Cullens estavam em minha volta, junto com Stefan.

– Filha! – ele disse sorrindo aliviado. – Que susto você nos deu.

Olhei em volta. Todos me olhavam com um misto de compaixão e compreensão, menos Rose. Ela parecia que estava com... medo!

Mas eu não queria que eles me dissessem que foi por um bom motivo. Eu tinha matado de novo! E dessa vez, nenhum Volturi estava envolvido, quem eu poderia culpar a não ser eu mesma?

– Amor?- Edward me olhou angustiado, ouvindo meus pensamentos. – A culpa não foi sua.

Fiz uma negativa com a cabeça, eu não iria ficar ali para ouvir isso. Corri saltando pela janela. Corri novamente assim que meus pés tocaram a terra molhada. Fui em direção ao rio, sem intenção de saltá-lo, me atirei em suas águas geladas.

Eu não precisava respirar. O oxigênio não me fazia falta, então somente deixei meu corpo afundar, sendo carregado pela forte correnteza.

A sensação era tão reconfortante. Nada! A não ser a água te levando para onde quiser. Sem destino certo.

Fiquei por ali por alguns segundos, até que mãos fortes me puxaram, me levando para superfície.

– Não Edward! – falei assim que vi seus olhos dourados angustiados me fitando. – Me deixe!

– Não posso! – ele me abraçou fortemente. – Não posso! – repetiu. – Por favor, não me peça isso! Ainda mais quando eu sou o culpado. -Me afastei dele para poder olhá-lo melhor. Do que raios ele estava falando? – Se não fosse pela minha fraqueza, você não tinha que ter usado seus poderes.

O empurrei dando um passo para trás. A água batendo em minha cintura.

– Pare com isso Edward! Eu fiz porque eu quis. Quando pensei que você poderia morrer, que aquele vampiro poderia matá–lo... – fechei os olhos fortemente, quando a lembrança me atingiu. – Eu não iria querer continuar viva se algo lhe acontecesse. – falei ainda de olhos fechados. Quando abri Edward me olhava intensamente.

– Eu também não consigo mais pensar em viver sem você! – ele sussurrou antes de me puxar para perto, suas mãos segurando fortemente minha cintura por baixo da minha camiseta. Sua boca encostou na minha devagar, calmamente. Mas suas mãos tinham vida em minhas costas.

Entrelacei os dedos em seus cabelos, puxando seu pescoço e forçando sua boca mais na minha. Nossas línguas se tocaram, me causando uma descarga elétrica. Eu precisava disso, precisava desesperadamente de Edward.

Ele se afastou fazendo com que eu gemesse baixinho em protesto. Saiu de dentro d’água me puxando com ele e nos sentamos juntos em uma pedra. A noite escura já havia caído e o vento soprava meus cabelos.

Os gritos do vampiro ainda ecoavam nos meus ouvidos. Eu queria poder esquecer! Nunca mais ter que matar novamente!

– E os outros dois vampiros?- perguntei.

– Victoria e Laurent, fugiram – ele respondeu.

– Não quero mais fazer isso Edward! – sussurrei.

– Você não precisa mais fazer isso! Ainda mais que deve fazer mal a você, já que você desmaiou depois. – ele disse. – Foi por causa disso, não foi?

– Sim!- respondi. – Quando não tenho de onde retirar energia, tenho que usar a minha própria.- me sentei me afastando dele. – Aro proibiu que eu fizesse isso sem que tivesse uma fonte de energia, ele tinha medo que...

– Não! – ele me interrompeu. – Você não vai mais ter que fazer isso!

Me abracei a ele. Eu precisava dele. Queria ficar a eternidade ao seu lado, me esquecer de todo o meu passado.

– Se casa comigo?- pedi, meu rosto afundado na curvatura do seu pescoço.

– O que?– ele me perguntou como se não tivesse ouvido muito bem.

Me afastei para olhar o seu rosto iluminado por um lindo sorriso. – Quero me casar com você! – falei.

– Agora!- ele exclamou se levantando em um pulo.

Eu ri.

– Não! Calma! – respondi.

– Sim! Agora! Antes que você mude de idéia! – ele disse.

– Edward!- o chamei segurando sua mão. – Eu vou me casar com você, mas não hoje!- Edward murchou um pouco em minha frente. – Vamos marcar uma data! Seis meses pode ser?

– Muito tempo! – ele disse serio. – Daqui a exatos noventa dias! – ele falou.

– Ok! Três mês! – respondi.

Edward me puxou, fazendo com que eu me chocasse com ele. – Nenhum dia a mais!

oOo

Quatro horas seguidas, foi o tempo que fiquei escolhendo entre pérola ou branco, entre renda ou cetim, entre rosas brancas ou amarelas.

– Chega Alice! – pedi largando uma amostra de tecido para o centro de mesa.

minha Linda cunhadinha! Nós temos só duas semanas até o casamento!- ela me disse exasperada.

– Ué! Reclame com seu irmão! – respondi.

– Não estou reclamando, só estou fazendo uma observação. – ela disse mais calma. – Esse!- ela disse mostrando o tecido pérola para a vendedora.

Girei os olhos. – Alice, eu confio plenamente em você! – falei. – No fim é seu gosto que tá valendo mesmo, não é? – resmunguei.

– Que injustiça, Sra ! Eu te pergunto sempre sua opinião.

– Sim! E depois decide pela sua!- disse segurando o riso pela sua cara brava. – Ok desculpa Alice!- falei a abraçando. – Está tudo lindo, estou adorando.

– Acho bom, porque estou me esforçando! – ela respondeu fazendo bico.

– Eu sei e te agradeço, mas por favor, vamos embora! – implorei.


Entramos na casa dos Cullens, ainda discutindo a cor das flores, só então eu percebi a tensão que estava na sala. Todos estavam lá, inclusive Stefan.

– O que houve?- perguntei a Edward. Ele me estendeu o jornal que segurava. Seattle é assolada por uma sequência de assassinatos, As autoridades... – Eu já tinha visto. – falei devolvendo o jornal para ele.

Rosalie pegou o controle remoto e aumentou o volume da televisão, atraindo a atenção de todos na sala.

… A polícia está perplexa com os números de assassinatos e desaparecimentos. – diz a repórter. – As teorias variam de uma nova gangue a um serial killer...


– Está ficando pior. – Diz Carlisle. –Temos que fazer alguma coisa.

– Alice você já teve alguma visão sobre quem está fazendo isso?- Edward perguntou, passando um braço pelos meus ombros.

– Não!- ela respondeu, desviando os olhos para o chão. Jasper se aproximou dela passando as mãos pelos seus ombros a consolando.

– Então nós o rastreamos e acabamos com ele. – disse Emmet. -Vamos lá. Estou morrendo de tédio.- ele reclamou.

– Emmet! – Rosalie ralhou com ele.

– Ela é tão pessimista! – Emmet disse.

Edward olha bruscamente para Jasper, lendo aquilo que ele estava pensando – Eu não pensei nisso. Mas… sim, faz sentido.

– Conte-nos Jasper. – pediu Carlisle.

- É necessário mais de um da nossa espécie para causar o estrago que estão noticiando. Muito mais de um. – Jasper começou. -Eles são indisciplinados, óbvios.

– Recém-criados. – Edward completou.

– Ninguém treinou esses recém-criados, mas isso não aconteceu por acaso… – Jasper continuou.

– Alguém está criando um exército. – Carlisle disse. Jasper assentiu. Emmett levantou do sofá animado, batendo uma mão na outra.

– Ah, temos que ir atrás deles. – Emmet respondeu.

– Mas para que um exercito? – perguntei. Ninguém respondeu, mas todos me olharam.

– Há mais de cem anos que não ouço falar de um exército de recém-criados. – Carlisle respondeu.

–Agora há um. – disse Jasper. – E eles foram criados para lutar contra alguém.

– Somos o único clã próximo a Seattle. – falei.

– E se não colocarmos um fim nisso, os Volturi o farão.- disse Carlisle. –Estou surpreso por eles terem deixado isso chegar a esse ponto.

– Talvez eles estejam ignorando isso de propósito… – disse Edward. –Ou ainda…estejam envolvidos nisso.

– Você acha que podem ser os Volturis?- Stefan que estava calado até então perguntou.

– Não! Não acho que sejam eles!- respondi. – É contra tudo que eles pregam. – falei.

– Talvez eles só queiram alguém para fazer o jogo sujo! – Stefan disse.

– Pode ser!- respondi. – Só que mais cedo ou mais tarde eles vão intervir.


2 comentários:

Luh Dias disse...

Nussa!
Assustada é pouco pra mim genteee.
Eu achei que eu ia mesmo embora.Respirei aliviada agora rum.
Ah,o exército.Luta.Wooow good.
Jake na área uhuum.
Mais mais mais
XOXO

Anônimo disse...

Arrombassi! Capítulo 10000! Já tava sentindo falta.bjuuuuuuuuuuu