terça-feira, 9 de agosto de 2011

Forever

Forever















Por: Lunna Hale





Prólogo


Texas – 1861

Nós caminhávamos pelo parque, com fazíamos todas as tardes ensolaradas de sábado, desde que a conheci, na festa dos Confederados no mês passado. Mas dessa vez as coisas estavam diferentes. estava anormalmente quieta, e suspirava de tempos em tempos.

– Você está absurdamente linda hoje! – falei, mesmo não sendo meu estilo de abordagem, mas não suportava a tristeza que emanava dela no dia de hoje. Tristeza que eu era o causador.

Não que fosse mentira, era linda, e estava radiante em seu vestido branco bordado de negro na barra da saia longa. Seus cabelos cacheados, cor de mel, presos embaixo de um chapéu escuro com flores claras.

Ela sorriu tristemente, com um brilho diferente nos olhos cor de esmeralda.

– Jazz, eu não entendo o porquê! – ela choramingou. Sua mão apertando o meu braço que eu oferecia para apoio, educadamente. Só para senti–la mais perto. E sentir suas mãos me tocando.

eu preciso ir! – falei, parando para que pudesse olhá-la de frente. Com minha vontade era tomá–la em meus braços e beijar seus lábios carnudos. Mas sabia que isso não era aceito, e tudo que não queria era deixá–la com má fama depois que partisse.

Ela desviou os olhos tristes e marejados dos meus, olhando para as árvores ao nosso redor e mordeu o lábio inferior.

– Eu não entendo! – ela repetiu aos sussurros.- Você só tem 17 anos! – ela me olhou novamente, fazendo meu coração disparar. Sim éramos jovens! Afinal tinha somente 16 anos. Mas eu a amava tanto, que chegava a me causar dor.

Nós paramos em frente a casa de sua tia, onde ela se hospedava em Atlanta, quando vinha da fazenda.

– Eu preciso lutar, ! Não posso deixar tomarem nossas terras! Mas eu volto! Eu volto para você! – Seus olhos cintilaram e um sorriso magnífico se abriu em seus lábios rosados. Mas então um raciocínio fez meu peito doer. Ela era linda, havia vários homens querendo a chance de cortejá–la. – Você me esperaria? – verbalizei meus pensamentos.

Então como resposta deu um passo a frente, selando nossos lábios em um beijo rápido. Meu coração acelerou e um frio desceu ao meu estômago. Eu parecia estar flutuando.

– Para toda a eternidade! – ela sussurrou, seu hálito doce batendo direto em meu rosto. Tive que segurar o impulso de agarrá-la ali mesmo, na frente da casa de sua família.

Eu queria ter um anel para dar–lhe naquele momento, mas não tinha. Então arranquei uma das minhas medalhas e coloquei em sua mão fechando os dedos dela ao redor da pequena lembrança. Ela passou a mão pelo pescoço me dando um pequeno camafeu, onde dentro dele havia sua foto.

– Você é a mulher da minha vida, e te farei minha esposa quando voltar.

Ela sorriu, mas uma lágrima desceu pelo seu lindo rosto.

– Eu te amo! – ela falou quando montei em meu cavalo Champion, que havia deixado amarrado perto do portão de sua casa. – Eu te amo Jasper Hale!

– Eu te amo, para toda a eternidade!- falei, porque aquela era a pura verdade. se aproximou de mim, e eu me curvei para mais uma vez selarmos nossos lábios em uma promessa. Ela se afastou e eu pude ver mais uma lágrima descer pelo seu rosto. Cutuquei Champion com a espora e ele prontamente começou a trotar. – Me espere! – gritei para ela, enquanto me afastava a galope.

Dias atuais– Forks

Estávamos todos reunidos na sala. Esme cantarolava por sob a respiração, arrumando as flores nos vasos de cristal. Rose estava sentada ao lado de Emmet no sofá branco, enquanto ele assistia ao programa matinal de esportes. Edward ainda não havia voltado da sua visita noturna a Bella. E Alice, minha linda Alice, desenhava mais um figurino novo para sua coleção de croquis. Esperávamos, todos, a hora de irmos para a tediosa escola.

Duas tomadas de fôlego por parte dela, roubaram a atenção de todos.

– O que você viu Alice?- perguntei já voando para o seu lado. Enquanto os outros tomavam o nosso redor.

– Jasper! – ela disse, seus olhos cravados em mim. – Quem é ? – me perguntou com os olhos arregalados.





Capítulo 1







Tânia


POV

Eu contemplava a paisagem extremamente branca do meu novo lar. A neve cobria tudo o que a vista alcançava. O céu limpo e escuro, deixavam um manto de estrelas aparentes. Não havia humanos por raios de quilômetros de distância. O que era muito bom em se tratando do meu autocontrole recém adquirido.

Ouvi um lamurio baixo vindo de algum lugar ao leste no meio das árvores e comecei a segui–lo.

– Tânia?- perguntei incerta. Eu sabia que era ela, mas não sabia se queria companhia, já que ela havia se isolado. Tânia se virou e me abraçou forte, seu choro sem lágrimas me cortando o coração. – O que houve? – perguntei alisando seu cabelo dourado.

– Ele... ele...

– Ele..? – a instiguei a continuar.

– Ele vai se casar!- ele terminou em um sopro.

– Ele quem?- perguntei sem entender de quem ela falava.

– Edward! – ela levantou os olhos dourados e tristes para mim.

– Quem é Edward? – perguntei.

– Edward Cullen! Recebemos o convite hoje! –ela me mostrou o papel amarelado escrito com letras elegantes.

Cullens? Irina já havia me falado dos Cullens antes de partir, muito mal por sinal. Eles eram como parte da extensão da família, mas nunca imaginei que Tânia pudesse ter sentimentos por algum deles.

– Ele era alguma coisa sua?- perguntei ainda sentindo seu corpo sacudir em soluços nos meus braços.

– Não, não era! – ela respondeu se afastando, tentando se recuperar. – Mas isso não impede de sentir, não é?

– Não! – respondi. – Nada impede da gente sentir. – sussurrei. Nem o tempo! pensei.

– Você vai, não vai? – ela perguntou.

– O que? Não Tânia, eu não fui convidada.

– Não seja boba ! Você é uma Denali agora, e o convite se estende a todos os Denalis.

– Eu não sei se estou pronta! – respondi.

– Quanto tempo faz? Seis meses?

– Oito. – respondi.

– Então, você está mais que adaptada. Vai dar tudo certo . – Tânia disse colocando sua mão em meu ombro. Seu sorriso conhecido voltando ao lindo rosto. – Nós acreditamos em você. E eu preciso de você lá! Já não basta a falta de Irina.– seus olhos tristes foram para o chão por um segundo, então ela riu. – E os Cullens vão precisar de ajuda com o tempo, afinal lá chove muito.- ela disse antes de sair correndo em direção à casa.

Fiquei ali parada olhando para onde ela havia desaparecido. – Ótimo! – pensei alto. Eles acreditavam em mim, mas e eu? Acreditava em mim?

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Kate





Eleazar





Carmem




- Espero que não tenha nenhum humano por perto!- sussurrei enquanto a paisagem mudava pela janela do carro que andava pela auto-estrada em alta velocidade. Eleazar dirigia com Carmem ao seu lado. Kate e Tânia estavam sentadas no banco de trás comigo. Senti que o clima dentro do veículo ficar tenso. - O que foi? - perguntei vendo que todos ficaram em silêncio de repente.

- , está tudo bem ok? Nós vamos estar lá para te dar apoio.- disse Eleazar.

- Do que vocês estão falando?- perguntei alarmada.

- Vai ter humanos, ! Edward está se casando com uma!- Kate respondeu irritada.

- O que?- perguntei.

- Kate, tem jeitos e jeitos de contar! - Carmem a repreendeu.

- Eu disse que esconder não era uma boa idéia. - ela deu de ombros.

- Peraí! - falei. - Vai ter humanos lá! Vocês estão loucos?- exasperei. Um raio cortou o céu no mesmo instante.

– Calma, ! – Eleazar disse em seu tom tranqüilizador. – Tudo vai dar certo! Nós estaremos lá!

Cruzei os braços olhando para fora. Agora eu teria que me controlar à todo custo. Nuvens negras ainda se acumulavam pelo céu da madrugada.

– Errr. ?- Tânia disse. – Precisamos de tempo bom para o casamento! – ela falou apontando para cima.

Fechei os olhos e respirei fundo até sentir minha mente clareando. Logo as estrelas brilhavam no céu novamente.




Capítulo 2


Chegamos e o céu ainda estava escuro, mas os primeiros vestígios do dia de sol já se faziam perceber em uma claridade atrás da montanha. O carro de Eleazar dobrou por uma entrada estreita por entre velhos carvalhos, que já se encontravam envoltos em pequenas luzes ainda apagadas. Parecia que tudo estava pronto para a festividade de mais tarde.

O carro parou audivelmente, com os pneus protestando por sob o cascalho. Nos havíamos viajado a noite toda, o que gerou protestos de Kate.

– Eu disse que devíamos ter vindo de avião! – ela falou pela milésima vez, o que me fez girar os olhos.

Os Cullens já nos aguardavam a frente da casa. Dois casais e mais um garoto com cabelos cor de bronze olhavam atentamente para o carro. Carmem e Eleazar foram os primeiros a saírem, seguidos por Tânia e Kate. Eu suspirei algumas vezes antes de me mexer. Seria minha prova de fogo. Afinal que vampiro em sã consciência se casa com uma humana?

Abri a porta e saí. Todos se cumprimentavam, mas foi só eu me por em pé que os cinco olhos dourados se viraram para mim, ao mesmo tempo. Eles me encaravam com um misto de curiosidade e surpresa.

– Deixe eu apresentar. – Tânia disse me puxando pela mão. – Essa é nossa nova irmã...

, suponho? – O vampiro mais velho falou. Ele mantinha a postura séria e a moça com ar maternal, que estava ao seu lado o olhava de tempos em tempos, como se esperasse sua reação, para saber como agir.

Isso me fez me sentir pior. Eles não pareciam felizes com minha presença.

– Como...?- Eleazar falou. – Ah, Claro! Alice! Esqueci que Alice previa o futuro!– ele disse sorrindo.

– Não tem problema de ela ter vindo conosco, né Carlisle?- Kate perguntou. Os cinco vampiros se olharam novamente. Eu sabia que tinha que falar algo.

– Estou feliz de conhecer finalmente vocês, mas se for algum incomodo, podemos deixar a minha visita para outra hora. – falei.

O vampiro mais velho, Carlisle, olhou para o vampiro de cabelos de bronze. Esse sacudiu a cabeça em negativa e depois sorriu.

– Algum problema, Carlisle?- Eleazar perguntou. – Porque se não pode ficar, nós também não podemos.

Ótimo! Já estou causando problemas entre a família!

– Não! é bem vinda! Vamos entrar!- Carlisle disse sorrindo. – Mas deixe eu lhe apresentar primeiro , essa é minha esposa Esme! – Esme sorriu para mim, o que me fez sorrir de volta. – meus filhos Rosalie, Emmett e Edward!

– Parabéns pelo casamento!- cumprimentei o noivo.

– Obrigada! – ele respondeu.

– Vamos queridos! – Esme disse nos conduzindo para dentro.- Arrumamos um quarto para vocês ficarem a vontade.

A casa já estava perfeitamente decorada e arrumada para o casamento. Flores ornavam o corrimão da escada que levava para o segundo andar. Um pequeno altar se destacava n meio do salão.

Esme me conduziu até um quarto no terceiro andar, onde havia uma enorme varanda para a floresta. Coloquei meu vestido bem embalado em cima da cama de casal e fui para a sacada, observar a paisagem. O sol já aparecia nos picos da montanha e os barulhos da floresta aguçavam meus instintos. Eu havia caçado bastante antes da viagem, mas estava ponderando a idéia de caçar mais um pouco antes do casamento. Sorri, observando o céu sem nuvens. Isso seria um dos meus presentes para os noivos.

Ela não sabe de nada! – A voz de Edward veio de algum lugar abaixo de onde eu estava. E o que vamos fazer? – perguntou Esme. Isso vai ser interessante! outro vampiro falou, esse eu não sabia quem era. Vou falar com ela? – Carlisle disse.

Eu não gostava de ouvir a conversa dos outros, mas era inevitável tendo uma super audição. Mas também não esperava que eles falassem de mim. Isso se confirmou depois que duas batidas soaram na porta.

– Entre! – falei.

– Com licença?- Carlisle disse. – Posso falar com você um instante, ?

– Claro Carlisle! Entre por favor! – o convidei sorrindo.

– Eu estou curioso! – ele disse. – Seria indelicado da minha parte se eu te pedisse para contar a sua história?

– Minha história?

– Sim! Como você conheceu os Denalis?

– Bem! Eu não tenho porque não contar!- sorri. – Conheci Tânia primeiramente, há dois anos, em uma viagem que ela fez para sua terra natal a Eslováquia, onde eu residia na época. Foi aí que descobrir que existem outras maneiras de nos alimentar.

– Hmmm! – Carlisle colocou a mão no queixo. – E quem a transformou?

– Klaus! – sorri. – Ele me achou quase morta e me transformou.

– Quase morta?- Carlisle me perguntou. Eu desviei os olhos dele e fitei a paisagem lá fora. – Desculpe! Essa não deve ser uma boa lembrança!

– Não! Tudo bem! Eu não me importo em contar! – sorri fraco. – Faz tanto tempo! – sussurrei. – Eu morava em Atlanta na época em que houve a guerra. Quando a cidade foi invadida, eu me neguei a ir embora com minha família. Me escondi nos bosques e acabei sendo encontrada por um grupo de soldados da União. Bem, não posso dizer que foram dias fáceis. Na verdade quando se sofre todo o tipo de atrocidades a mente acaba se desligando da realidade, não é? – falei sacudindo a cabeça em negativa. Lembrar daqueles dias era a única coisa que evitava.

– Mas porque você não partiu?- Carlisle quis saber.

– Porque eu prometi! – sussurrei.

– Prometeu?- ele perguntou confuso.

– Prometi que iria esperá-lo! – sorri fraco. – Mas isso é outra história Carlisle. Bem! – respirei fundo para continuar o meu relato. – Klaus me achou, depois que os soldados me deixaram quase morta em uma vala. Ele me transformou. Me ajudou. E vivemos juntos até que descobri, com Tânia, que existem outras maneiras de se viver. Nunca consegui convencê-lo de mudar seus conceitos. Por isso acabamos nos separando e eu vim morar com os Denali. Sou um deles agora. – sorri.

– A promessa que você fez... – Carlisle disse. – ... foi para Jasper Hale?

– Como você sabe?- perguntei espantada. Mas ai algo que Irina me contou sobre os Cullens veio a minha cabeça. – Ah! É o Edward que pode ler mentes, não é?

– Sim, ele pode! Mas não foi por ele que eu soube! , acredito que você tenha que conhecer outro de meus filhos. Vou chamá–lo.

– Claro! – respondi. Fui até a varanda sentindo o sol bater em minha pele, refletindo feixes de luz no chão de mármore. Coloquei a mão no bolso e tirei a pequena medalha, a única lembrança que eu tinha dele, e a apertei em minhas mãos, fechando os olhos com força. Depois de todo esse tempo, a saudade que eu sentia dele ainda doía. A falta dele ainda me machucava. Meu amor por ele ainda era enorme!




Capítulo 3


Ainda segurava a pequena medalha em minhas mãos, quando senti uma gota caindo em meu rosto e escorrendo pela minha bochecha. Abri os olhos e olhei para cima.

– Hoje não, minha companheira! – falei olhando a nuvem cinza que havia se criado no céu. Logo ele estava limpo novamente. Esse era meu poder. Eu tinha esse dom de controlar o clima e minha volta! Normalmente ele espelhava como eu me sentia. A chuva era a minha forma de chorar.

Ouvi os passos se aproximando da porta e o ranger, quando ela se abriu. A pessoa respirou fundo antes de entrar e fechar a porta trás de si.

– Com licença? – a voz que eu nunca esqueceria soou atrás de mim. Eu ainda fitava as árvores, sem coragem de me virar para olhá-lo. – ? – eu não podia acreditar no que estava ouvindo. Apertei a medalha em minhas mãos e fechei os olhos, tentando me convencer que tudo não passava de ilusão. – ? – Jasper sussurrou.

Duas gotas de chuva caíram em meu rosto. Me virei devagar sabendo que aquilo tudo só poderia ser loucura. Jasper havia falecido há muito tempo. Mas então eu o vi. Era ele sem duvidas! Mais lindo do que nunca! Ele me olhava, seus olhos dourados pareciam, também, não acreditar no que viam.

– Jasper? – sussurrei. Um medo enorme de que ele sumisse como fumaça, da minha frente.

– Sim, sou eu! – ele disse agora sorrindo torto.






– Jazz! – falei sorrindo e dando um passo hesitante para frente. Ele continuava parado na porta da varanda. – Eu não acredito! Como...? Você também é um...? – tantas perguntas, que eu nem sabia qual queria fazer primeiro.

– Eu também não acredito, mas vou te contar tudo desde o inicio!- ele respondeu.

Eu precisava tocá–lo, mas e se não fosse real?

Mais gotas de chuva caíram em mim. – Desculpe por isso! Eu não estou conseguindo controlar os meus sentimentos, imagine o tempo! – falei olhando para cima.

– Tudo bem! Eu também não consigo controlar os meus, muito menos os dos outros!

Fechei os olhos respirando fundo, tentando a todo custo me concentrar. Logo o sol brilhou novamente. Abri os olhos me deixando afundar nos ouro liquido de seu olhar.

Dei mais um passo levantando a mão devagar. Jasper a segurou entrelaçando nossos dedos. Eu sorri mais.

Era real! Ele estava ali! Jasper estava vivo! Bem, não vivo vivo, mas...

– Nós temos que conversar!- ele disse agora sério.

Eu sabia que ele nunca quebraria uma promessa!

– Eu sei Jazz! Tenho tanto para te contar!

...

– Eu estou tão feliz! Todo esse tempo eu sabia!

Agora nós teríamos a eternidade!

...

– Jazz eu te amo tanto! – falei.

Jasper fechou os olhos em uma careta de dor. Eu olhei para ele sem entender. Então um raio de sol refletiu na grossa aliança dourada que ele usava na mão esquerda. Olhei para nossas mãos juntas, meu cérebro levando um segundo a mais para processar o que ela significava.

Puxei minha mão rapidamente, dando um passo para trás.

– Você está casado?- perguntei. Minha respiração saindo ruidosa por entre meus lábios.

Jasper olhou para a porta. Depois desviou os olhos para mim novamente. O rosto contorcido em agonia. – Desculpa! – ele sussurrou. – Eu não sabia!

Desviei os olhos dele. Um turbilhão de informações correndo pelo meu cérebro. Um raio cruzou o céu.

– Tudo bem! – claro que ele não ficaria sozinho, afinal para ele eu estava morta! – Tudo bem! – falei dando mais m passo em direção ao parapeito da varanda.

vamos conversar!

– Não, eu tenho que... – eu tinha que sair dali. Eu precisava pensar! Um trovão explodiu no céu sacudindo a casa. – Eu preciso ir. –olhei para ele. Tanto tempo para ele vir, tão rápido eu o perdi novamente!

, por favor! – ele sussurrou, dando um passo em minha direção. Me afastei mais.

– Foi um prazer te reencontrar, Jasper! – falei antes de saltar pela varanda aterrissando em meus pés. Me coloquei à correr em direção a floresta.

! – ouvi ele gritando, mas eu não queria mais saber. A chuva já encharcava meus cabelos, minhas roupas. Corri pelas árvores, sem pensar aonde ir. Eu só queria sair dali o mais rápido possível.

Ouvi algo grande se aproximando rápido e senti um encontram no meu lado direito, me lançando longe. Meu corpo bateu contra um tronco de uma árvore dividindo ela em dois. Acabei caindo chão. Senti um forte cheiro animalesco e uma enorme lobo cinzento se aproximou de mim.

Eu não iria lutar. Não iria reagir. Acho até que seria uma boa idéia terminar assim. Mais um lobo se aproximou e eles rosnavam. Os dentes como navalhas do lobo cinza, a centímetros do meu rosto. Me virei e encarei os enormes olhos castanhos do lobo cor de areia. – Seja rápido! – pedi e fechei os olhos.


N/A Leitoras queridas, quero lembrar que o lobo cor de areia é o Seth e o cinzento Leah.




Capítulo 4


Mas ai tudo parou. Abri os olhos novamente e os lobos se olhavam como se conversassem. O lobo cinza não parecia satisfeito, ele bufou e revirou os olhos varias vezes. E então o lobo cor de areia se afastou, enquanto o cinza continuava me olhando fixamente. Com raiva, muita raiva, mas não rosnava mais.

Um garoto de pele escura apareceu por onde o lobo havia desaparecido. Seu rosto era jovem, apesar de seus músculos serem bastante desenvolvidos e ele ser alto, muito alto. Ele andava descalço, usando somente uma bermuda e nada mais. Seus cabelos eram curtos, lisos e negros, assim como a cor de seus olhos. E ele sorria, mostrando seus dentes brancos e perfeitos. Mas seu cheiro era inconfundível. Ele era o lobo.

– Olá! – ele disse sorrindo ainda mais. – Sou Seth! – o lobo cinza que continuava me observando bufou e revirou os olhos novamente. – Você é amiga dos Cullens,não é?- Amiga! Não diria isso, mas nas atuais conjecturas assenti. – Acredito que você deva estar perdida! Você está em La Push e os de sua espécie não são permitidos entrarem em nosso território. Por isso vou acompanhá–la até a fronteira. – ele falou apontando para o sul.

O lobo cinza ganiu, mas acabou se afastando mais um pouco de mim. Mesmo assim, ele mantinha os olhos cravados em cada movimento meu. Eu não tinha coragem de me levantar com medo de que ele saltasse em cima de mim.

– Leah, dá um tempo! – o garoto Seth ralhou com o lobo. Então veio em minha direção me estendendo sua enorme mão. – Não ligue para ela! – ele disse. – Ela não vai e atacar enquanto você estiver comigo.- Assenti novamente e aceitei sua mão, sentindo em como era muito quente, ainda mais em relação a minha. Me levantei e ele indicou o cainho que deveríamos seguir.

– Obrigada! – o agradeci.

– Então, vai me dizer seu nome? – ele perguntou enquanto caminhávamos por meio a vegetação fechada. Notei como ele era agi e silencioso, se movimentando rapidamente por meio as raízes e troncos, como se fizesse parte do ambiente.

. – respondi.

– Você veio para o casamento ? – ele perguntou. Seth era estranho! Sua espécie era notoriamente inimiga da minha, mas ele se comportava como se não acreditasse nisso.

– Sim! – respondi sem me aprofundar no assunto. Apesar de toda a postura relaxada dele, enquanto caminhávamos até a fronteira. Eu sentia o outro lobo, o que ele havia chamado de Leah, nos seguindo, e agora ela parecia não estar sozinha.

– Você estava correndo no caminho contrario ao da mansão, sabia? – ele disse rindo.

– Eu sei! É complicado explicar.- eu disse.

– Bem! Chegamos!- o garoto parou a beira de um riacho. – Do outro lado é a terra dos Cullens! Ficara segura lá!

Olhei para a mata além do rio. Eu ficaria mesmo segura?

– Obrigada Seth! – agradeci novamente. – Mas eu posso te perguntar o por quê?

– Você é como os Cullens!- ele apontou para os meus olhos. – Não se alimenta como os outros!

– Ah! – exclamei sorrindo. – Bem, então vou indo!

– Nos vemos no casamento!- ele disse depois que saltei o riacho.

– Ok!- respondi enquanto o via desaparecer em meio às árvores do outro lado. E agora, o que eu faria!

Fiquei ali parada sem saber o que fazer. Logo ouvi a aproximação de vampiros em alta velocidade e braços finos me puxaram, me prendendo em um abraço apertado.

– Você está louca, ? Que susto você me deu!- Tânia reclamava em meu ouvido enquanto me embalava nos braços. Em meio aos seus cabelos, extremamente claros eu pude ver os outros vampiros que nos rodeavam. Edward Cullen, Eleazer e ... Jasper!

– Eu estou bem! – respondi enquanto desviava os olhos do olhar intenso dele.

– Bem? Você estava no território dos lobisomens!- ela exclamou.

– Eu sei! Eles não são tão horríveis como Irina relatou.

Eleazer se aproximou. – , nos perdoe, nós não sabíamos sobre você e...

Assenti sem deixar que ele terminasse.

– Acho que devemos deixar os dois conversar! – Edward disse os outro concordaram. – Se você quiser, claro!

Olhei para Jasper que ainda me olhava angustiado e assenti novamente. Os outros se afastaram correndo, e eu fiquei observando onde eles haviam se embrenhado na floresta, até que não escutava mais seus passos, então olhei novamente para Jasper.

– Então? – perguntei.

POV JASPER HALE

!- gritei enquanto ela pulava o para peito da varanda e corria em direção à floresta.

Eu estava me preparando para saltar quando uma mão segurou meu braço com força.

– Jasper! – Edward me chamou a atenção para a porta onde Alice me olhava. Ela desviou os olhos para o chão. Não! Eu não podia fazer isso com Alice! Mesmo que o amor que eu sentia por ainda fosse maior que qualquer coisa, Alice era minha esposa agora, e eu devia respeitá-la.

– Jasper! Eu tenho um casamento para me preocupar! Ele tem que sair perfeito! De um jeito nisso! – Alice disse levantando o queixo. Assenti. Ela se virou em direção à saída. – A propósito, não consigo ver onde ela foi.- disse antes de sair do quarto.

Todos os Denalis e o restante da minha família me encaravam esperando por uma explicação.

– Se Alice não pode vê–la, só há um lugar em que pode estar. – Carlisle disse.

– Na reserva!- Edward completou seu pensamento.

Não esperei por mais nada e saltei a varanda, correndo em direção a reserva. Notei que Edward, Eleazar e Tânia me seguiam. Logo cheguei até os limites do nosso território costeando o rio, onde o cheiro dela desaparecia, misturado ao dos lobos.

– Espere Jasper! – Edward disse. Ele parou escutando e nós paramos em sua volta. Conseguia sentir o nervosismo de Tânia, aumentando o meu próprio, enquanto esperávamos por uma informação de Edward.

– Seth a está trazendo de volta. Ela está bem! – Edward disse fazendo um alívio percorrer meu corpo.

Logo sua voz e seu cheiro me tranqüilizaram mais. E lá estava ela. Linda como eu me lembrava, seus cabelos longos, agora um pouco mais escuros que os loiros dourado que usava antigamente, os olhos não tinham o tom de verde esmeralda, agora eram como ouro, mas o rosto perfeito, a boca carnuda continuavam ao mesmos. Ela era a mulher da minha vida, e cada lembrança desse amor que eu achei que tinha perdido, voltava com força.

Dei um passo em sua direção, querendo abraçá-la, mas Tânia chegou primeiro me fazendo recuar.

– Você está louca, ? Que susto você me deu!- Tânia disse. passou os olhos por todos até parar em mim.

Eu queria dizer que a amava, que nunca iria a perder de novo. Mas não podia!

– Eu estou bem! – ela respondeu desviando os olhos dos meus.

– Bem? Você estava no território dos lobisomens!- Tânia exclamou.

– Eu sei! Eles não são tão horríveis como Irina relatou.- disse sorrindo fraco.

, nos perdoe, nós não sabíamos sobre você e... – Eleazar disse me olhando de canto.

Ela assentiu rapidamente.

– Acho que devemos deixar os dois conversar! – Edward disse. – Se você quiser, claro! – falou a ela. me olhou novamente então concordou.

Ainda ficou observando os outros se afastando por algum tempo antes de me olhar novamente.

– Então? – ela me perguntou.

E agora o que eu faria? Sabendo que qualquer decisão que eu tomasse, Alice preveria e que qualquer pensamento meu, Edward estaria ouvindo. Faria o que meu coração mandava e tomaria nos meus braços e nunca mais deixaria ela sair do meu lado? Ou ficaria com Alice, que foi minha companheira nessa segunda vida? Eu agüentaria ver partir?




Capítulo 5


– Eu não sabia! – foi a única coisa que consegui falar. – Se eu tivesse a remota idéia de que você também... me perdoe, mas eu não podia voltar. Você não imagina como lutei com a idéia de ir te procurar, mas eu não podia te condenar a isso! E no fim...

– E no fim nada disso teve importância! – ela disse sorrindo amargamente.

– Exato!- meus olhos passearam pelo seu rosto perfeito, o mesmo que eu me lembrava, sua boca carnuda que eu tanto ansiava em beijar. Como se lesse meus pensamentos umedeceu os lábios, me fazendo dar um passo em sua direção. Dessa vez ela não recuou. Também me encarava cheia de vontade. Coloquei as mãos em seus ombros deslizando pelos seus braços. Eu não podia mais, não agüentava mais. Precisava senti–la, tocá-la. O cheiro dela era melhor que eu me lembrava, talvez pelo meu olfato apurado. Teria sido impossível resistir ao seu sangue. Sim, manter–me afastado foi a melhor solução na época. Puxei ela pelo meus braços e ela enlaçou minha cintura. – Mas eu não posso mudar o passado! – sussurrei.

Senti que ela ficou tensa, mas logo relaxou, me fazendo aspirar forte e sentir todo o seu perfume maravilhoso.

– Oh Jazz! Eu sei! Eu sei! – ela soluçava em meus braços, em um choro sem lagrimas. – Eu não te culpo!

Levantei seu queixo para poder olhar melhor aqueles olhos dourados que antes eram verdes. Sentia sua respiração entrecortada batendo em meu rosto. Olhei sua boca, tão convidativa. Todo meu corpo pedia pelo gosto dela. Não me importava mais se alguém pudesse estar nos observando. Eu a queria para mim novamente. Todo o sentimento que vinha dela era amor. O mesmo que eu sentia.

Mas então ela se afastou.

– Acho melhor a gente ir! – Ela disse, me trazendo a realidade.

! – a chamei só para poder dizer seu nome novamente. Ela me olhou. – Você vai ficar para o casamento?

– Sim!- ela respondeu.

POV

- Nossa, como vc está linda!- Tânia disse assim que entrou no quarto onde eu me arrumava. Ela também estava linda com um vestido vermelho acinturado que demarcava bem suas curvas. – Vim ver se você precisa de ajuda!



– Não, já terminei!- disse pegando minha bolsa de mão e dando uma olhada geral no quarto para ver se tinha deixado tudo em ordem.

– Vamos só assistir a cerimônia e vamos embora!- Tânia confirmou. Respirei fundo e assenti.

A decoração para o casamento estava perfeito, nos sentamos em uma das fileiras mais atrás, destinadas aos familiares do noivo. Jasper estava parado ao lado de Edward no altar. Eu tinha total consciência dos seus olhos me fitando o que me fazia olhar os ladrilhos de mármore do chão. Minha cabeça estava tão cheia que a minha garganta queimando era o ultimo dos meus problemas.

– Decidido! Alice vai fazer o meu casamento! – Kate sussurrou.

– Primeiro você precisa de um noivo!- Tânia alfinetou.

– Vocês estão lindas, garotas! – Eleazer nos cumprimentou se sentando ao lado de Carmem.

A musica mudou de tom e todos se viraram para ver a noiva descendo as escadas. Ela era uma humana comum, mas deveria ter algo de muito extraordinário porque os olhos de Edward brilharam quando ela apareceu.

– Agora que ele saiu da minha vida para sempre!- Tânia disse assim que Edward segurou a mão de Bella.

Sim! Agora que ele saiu da minha vida pra sempre! Ecoei em pensamento, meus olhos se cruzando com os de Jasper.

Desviei os olhos e acabei vendo Alice no altar com uma expressão estranha. Seus olhos estavam fora de foco e suas feições vazias. Jasper a olhava preocupado, então ela piscou. Alice e Jasper se olharam e havia tanta cumplicidade no olhar, tanto entendimento, que me fez perceber que aquilo só se conquistava com séculos de companheirismo. Jasper foi meu por alguns meses, mas por séculos de Alice.

Um buraco se abriu em meu peito. Senti os dedos finos apertarem minha mão, e olhei para Tânia que sorriu.

– Desculpe! Vim aqui para te apoiar e você quem está me apoiando!- falei.

– Nós nos apoiamos juntas!- ela respondeu ternamente.

O juiz terminou a cerimônia com “Então os declaro marido e mulher” e os noivos se beijaram afoitamente, retirando risos da platéia. Só eu e Tânia não rimos.

– Ok agora vamos! – ela sussurrou.

– Bem que podíamos trocar de roupa antes!- Kate reclamou.- Não quero amassar todo meu vestido nessa viagem absurda de carro!

– Vamos, está na hora! Cumprimentamos os noivos e vamos embora!- Eleazer disse nos conduzindo pela porta. – já coloquei todas as malas no carro.

Cumprimentei Edward e Bella rapidamente, tudo que eu queria era sair daquela casa.

– Esperem!- Alice disse vindo até nós. – Porque vocês não ficam um pouco mais, Esme ficaria chateada se vocês partissem assim!

Nós todos olhamos para ela pasmos. Então eles me olharam. > Ah não! Eu vou ter que dar a resposta final?

– Ok! – respondi timidamente. Alice somente sorriu.

– Obrigada!- ela sussurrou.

O que ela pretendia? Ela não podia ser tão altruísta assim!

Nos sentamos a mesa mais afastada do centro de dança. Vários convidados já se divertiam dançando nela, os noivos valsavam se olhando apaixonadamente. Se já era difícil para mim, imagina para Tânia. Meus olhos foram diretamente para ela, que fitava as unhas perfeitamente pintadas de vermelho, tristemente.

Suspirei. Essa era uma dor que eu entendia.

Vi Eleazer que estava em minha frente arregalar os olhos, olhando por cima da minha cabeça. E senti o cheiro forte de cachorro. Já sabia quem era antes de ouvir sua voz.

– Então. – Seth disse me fazendo virar o rosto para olhá-lo. Ele sorriu. – Me dá a honra de uma dança?- ele me perguntou.



Capítulo 6


Senti a mão quente de Seth nas minhas costas, através do meu vestido, mas a ignorei. Ele me conduziu pela pista de dança até o centro, então parou e sorriu encabulado. Seth era uma graça, apesar de sua natureza, ele não passava de um menino, mesmo com aquele tamanho todo.

– Sabe dançar Seth?- perguntei sorrindo. Ele com todo o seu tamanho parecia um adolescente ainda pouco coordenado, que não sabe o que fazer com seus imensos braços e pernas.

– Er... Não! – ele respondeu acanhado. Colocando uma das mãos no bolso e a outra coçando a nuca, enquanto fazia uma careta sem jeito.

– Não tem problema, posso te ensinar!- disse levantando a mão para que ele segurasse. – Só siga meus passos, ok?

Ele assentiu sorrindo segurando minha mão e passando o braço pela minha cintura queimando mais o meu vestido. Seu braço era tão grande eu envolvia todas as minhas costas Então começamos a dançar o básico dois para lá e dois para cá.

– Você é estranho!- falei depois de algum tempo de divertimento com o mau jeito e Seth.

Seth riu.

– Obrigado pelo elogio!- ele respondeu irônico. – Mas até achei que estava melhorando na questão da dança.

– Não!- eu ri – Eu quis dizer... diferente! Olha você é um lobo!- deslizei a mão de seu ombro e coloquei no seu peito.

– Boa observação!- ele zombou.

– Estou dizendo que você não deveria ser tão... tolerante, com pessoas como eu.

– É que eu sou o esquisitão do bando! – Seth brincou.

– Porque isso não me surpreende! – também Brinquei.

– E porque você também é diferente! – ele disse mais sério.

–Mas nem sempre eu fui assim!- falei envergonhada desviando os olhos dos dele. Tinha algo em Seth, no modo com que ele me tratava que me deixava totalmente incomodada de ser uma vampira.

Jasper passou e parou a alguns metros de distancia me olhando com as sobrancelhas juntas. O lábio inferior projetado, do mesmo modo que eu me lembrava que ele fazia quando estava chateado comigo. Então ele saiu.

– O importante é que você é agora! – Seth disse levantando meu rosto para que eu o olhasse, mas então ele enrijeceu.

– O que foi?- perguntei, virando para olhar para onde ele olhava. Ouvi uma discussão baixa perto das primeiras árvores. – É Edward?

– Sim! E Jacob!

–Jacob? Quem é Jacob?

– Fique aqui, ok? Não saia daqui! – ele me olhou por alguns segundos.

–Ok! –respondi. Então ele se foi em direção a confusão, que se passava alheia para o resto dos convidados que ainda dançavam e se divertiam.

Voltei para a mesa que minha família estava e todos ali se encontravam tensos.

– O que está acontecendo? – perguntei me sentando á mesa ao lado de Kate.

–Problemas com os lobisomens, é o que nos parece!- Eleazar disse olhando para onde o murmúrio de discussão vinha.

– E nós não vamos ajudar? Vamos ficar aqui parados?- A mão pequena de Kate segurou meu pulso impedindo que eu levantasse.

– Observe!- ela sussurrou. – Jasper e Emmet estão de vigia. – ela apontou com o queixo para os dois parados. – Enquanto eles estiverem por ali, quer dizer que está tudo está sobre controle.

Olhei para Jasper que me olhava a distância e virei o rosto. Começaria agora o que já devia ter feito, seguir minha vida.

– Olhem! – Eleazer falou. – Os noivos estão dançando! – Ele apontou para o meio da pista de dança.

– Bom, agora podemos relaxar! – Kate disse.

– Acho que nós podemos ir!- falei. – Sabe, sair à Francesa!

– Não vai mais dançar com seu cachorrinho de estimação?- Kate perguntou.

Girei os olhos.

– Não! E não chame ele assim!- ralhei me levantando.

– Então vamos, mas por favor, antes quero tirar esse vestido. – Tânia disse apontando para si mesma. Concordei com ela, viajar vestida daquele jeito, não era muito adequado.

Subi para meu quarto emprestado e suspirei olhando pela varanda. O céu ainda estava cheio de estrelas, mas eu sabia que era uma questão de tempo.

– Só mais um pouquinho chuva, já te libero! – falei para a noite. Um movimento sutil na escuridão chamou minha atenção, me fazendo olhar para baixo e aspirar o ar. – Quem é? – perguntei.

– Sou eu, ! – a voz conhecida junto com o cheiro, me fizeram dar um passo para trás.

– O que você quer, Jasper? – perguntei.

– Preciso falar com você!- ele respondeu saltando no parapeito da varando. Recuei mais um pouco.

– Falar o que? Jasper, não precisa explicar mais nada, você já esclarecer tudo! – levantei o rosto, tentando mostrar um pouco mais de dignidade, mas por dentro estava destruída. – Você escolheu! – dei de ombros. – São coisas que acontecem.

– Não, você não entendeu! – ele disse se aproximando como um raio e envolvendo minha cintura, me puxando para ele. Seus lábios capturaram os meus em um beijo desesperado. Seu gosto, tão conhecido, mandava correntes elétricas por todo meu corpo. Nada que eu provara, nem o que provaria se igualaria aos beijos dele. Eu amava aquele homem, mesmo ele não sendo meu de verdade. Sua língua dançava com a minha dentro da minha boca. Suas mãos apertavam minha cintura, amassando meu vestido, me puxando mais para ele. As minhas se infiltravam em seus cabelos, os prendendo em meus dedos, enquanto a outra deslizava pelo seu braço, reconhecendo, relembrando.

Mas eu vinha de outra época! Jasper havia sim feito a escolha dele. Empurrei seu peito, virando o rosto.

– Adeus Jazz! – falei colocando a mão em seu rosto. – Me lembrarei sempre de você!- Isso era a única verdade.

Me virei, juntei as minhas coisas e sai.

– Eu sempre te amei, !- ainda ouvi ele sussurrar, quase me fazendo voltar para dentro daquele quarto e fazer o que meu corpo tanto pedia.

16 comentários:

Mariana disse...

Já disse que eu amo fics com o Jasper?pois é! Continuem!

Luh Dias disse...

Ahhhh.
Eu amo fic's com o Jasper amore.
Pelo amor continua XOXO

Leti Potter disse...

Adoro esta fic. So nao demora mto pra postar um novo capitulo.
Bjs

Binhablack disse...

Adorandoooooo a fic, volte a postar logo.
Bjssssss!!!

Jurinha*** disse...

Muito boa a fic...
Li toda e já espero ansiosa pela continuação.
Amoooo o Jasper.

Isabella disse...

Eu amo fics com o Jasper.
Fic precisa de atualização com urgência (:
Beijoos!

Ellie Rodrigues disse...

Continuaaa.!
Pelo amor de Deus continuuua.!!!
Eu amo fics com o Jazz.! Amo pra caramba.! Amo o Jazz.!!

Anônimo disse...

Please!!! não deixe de terminar esta fic eu AMO o jasper!!!!!!!!!!

Lena disse...

To amando a fanfic,porfavor posta mais
beijos da Lena sua fã.

Nath disse...

Adorando,posta mais.
beijos

Nat disse...

Sou muito mais um Jacob... Mas adoreeeei a fanfic com o Jasper... Fiquei arrepiada em ver a Alice falando meu nomeno finalzinho do prologo, akhuakha, muito louco \\o

Não para não, continuaa *-*

Nat disse...

Sou muito mais um Jacob... Mas adoreeeei a fanfic com o Jasper... Fiquei arrepiada em ver a Alice falando meu nomeno finalzinho do prologo, akhuakha, muito louco \\o

Não para não, continuaa *-*

Anônimo disse...

eu amo essa fanfic, faz tanto tempo q vc nao atualiza ela. att logo please

Bella Hale disse...

Estou amando essa fic.atualize logo,por favor;)

Atmis H disse...

Faz tempo q vc n posta e a fic prometia tanto... Enfim, espero q n tenha desistido dela.
Bjus

Cy disse...

Acho essa fic tao perfeita,posta mais vai por favor :D