Larguei minha bolsa em cima do sofá, cruzando os braços e parando em frente a ele. Eu sentia todo meu corpo vibrando acumulando energia, enquanto as luzes da casa piscavam. Alec olhou para o lustre acima das nossas cabeças e sorriu.
– Para de palhaçada e me diz o que você quer! Foi Aro que te mandou? – perguntei indignada.
Ele gargalhou voltando os olhos para mim. Ele conhecia todo o meu poder, já tinha visto varias vezes ele em uso, mas não demonstrava medo, só arrogância.
– Aro?- perguntou se aproximando mais. – Não minha bella ragazza! Vim só para te ver, mesmo!
Ele levantou a mão deslizando pelo meu rosto. Virei a cara com asco daquele toque.
– Pare com isso!- exigi me afastando.
– Fiquei tão feliz vendo que você está aqui! E bem! – disse. – Continua com o treinamento?
Eu olhei para ele incrédula. – Diga logo o que quer! Exigi indignada. Por que essa criatura tinha que aparecer na minha vida logo agora?
– Você não sentiu minha falta? – ele me perguntou.
Eu ri, porque aquilo só podia ser brincadeira!
– Cadê sua irmã, ela sabe que você está aqui?- ataquei. Alec só fazia o que a irmã mandava e se ele estava ali com consentimento dela era porque era uma jogada dos Volturis.
– Não, ela não sabe!- ele respondeu sério. – Ela enlouqueceria só de pensar que estou com você!
Aquela história estava muito mal contada, logo as lembranças dos ataques em Seattle me vieram a mente.
– O que você está fazendo em Forks? – perguntei desconfiada.
– Eu estava por perto e resolvi fazer uma visita!- falou com a maior naturalidade. – Como já disse, eu estava com saudades! – sorriu
– Perto onde? Seattle?- perguntei desconfiada.
– Entre outros lugares! – ele afirmou. – Você não vai me convidar para sentar?
– Não! Fora! – falei apontando a porta.
– Assim você magoa meu coração! – ele disse fazendo beiço. – Onde está sua educação. Não foi assim que seu pai te ensinou!
– Meu pai? Não meta Stefan nessa história! – rosnei. Minhas mãos fechadas em punhos, acumulando uma incrível quantidade de energia.
– Stefan?- ele gargalhou. – Estava falando de Aro!- disse divertido. – Você sempre vai ser uma Volturi, . Está renegando sua verdadeira família!
– Não! Não é mais minha família! – neguei. – Saia daqui, ou eu te coloco pra fora a força! – ameacei entre dentes, sentindo minhas mãos formigarem.
– Ok! Mas qual é sua família agora? Os Cullens? – Alec gargalhou me fazendo rosnar. Ele levantou as mãos rendido. – Ok, ok! Mas eu realmente vim aqui te ver! E... também tenho uma proposta!
Estreitei os olhos desconfiada. – Não quero nenhum tipo de negocio com você! – falei indignada.
– Quanto ressentimento! – ele se aproximou de repente, segurando meus pulsos. – Acho que isso é amor!
– Me larga! – rosnei.
Ele pareceu perder a paciência, pelo menos o sorriso cínico morreu em seu rosto.
– Eu estou tentando salvar a vida de sua nova amada família. – ele disse entre dentes.
Paralisei.
– Do que você está falando?- perguntei assustada. Era uma ameaça? Ele realmente estava envolvido com os recém criados?
– Estou falando de uma chance de salvar a vida dos Cullens! – ele disse me olhando intensamente.
– Conte direito essa história!- exigi.
– Pelo jeito consegui sua atenção. – ele sorriu pegando uma mecha do meu cabelo e levando até o nariz. –Mas primeiramente, gostaria de lhe passar minhas condições.- ele disse. Levantei minhas sobrancelhas, como indicando que ele continuasse. – Você me dá que eu sempre quis, e eu vou contra a minha família e de dou essas preciosas informações.
– O que eu tenho que você tanto quer?- perguntei desconfiada.
Alec baixou os olhos, olhando para todo o meu corpo, até fixar na minha boca.
– Verdade que você nem desconfia? – ele perguntou se aproximando novamente. Seu cheiro doce que um dia tanto eu desejei, me dando náusea.
– Não, não desconfio, afinal não sou bem o que você gosta, não é? – respondi.
Alec estreitou os olhos, me olhando com raiva.
– Você não sabe o que diz! – falou entre dentes.
– Ok Alec, vamos fingir que eu não vi você e Félix juntos! – falei. Ele segurou meu cotovelo fortemente. – Mas isso não é mais da minha conta!
– A questão é o seguinte: eu sempre te desejei e você vai ser minha agora, e então te ajudo a salvar os Cullens, ou – ele abriu um meio sorriso. – eles são aniquilados! – sentenciou.
– O exercito de recém criados... – sussurrei.
Alec sorriu mais. – Vocês estão informados então?
– Não somos idiotas!- grunhi me afastando dele.
– Então o que vai ser?- ele perguntou.
– Isso nunca vi acontecer, Alec. Nós temos meios de nos defender sem sua ajuda!- falei cruzando os braços.
– E sem a sua ajuda? Os Cullens se defendem?- ele sorriu maquiavelicamente tirando um aparelho do bolso, e apertou um botão.
– O que é isso? – perguntei descruzando os braços e deixando a energia das mãos aumentarem. Se ele estava me ameaçando se daria muito mal.
Ouvi vários vampiros se aproximando rapidamente e cercando a casa.
– São só alguns guardas! – Alec disse calmamente, erguendo os ombros. - Quantos você consegue atingir de uma vez mesmo? – ele perguntou. Engoli em seco. Alec conhecia todas as minhas fraquezas, ele me treinava quando eu estava na guarda. – Eles são muitos para você! Você nunca vai conseguir sair daqui a tempo de salvar os Cullens!- ele fechou a cara, seus olhos vermelhos como chamas. Eu conseguia ver toda a insanidade deles. Alec era cruel, disso eu não tinha duvidas.- Com uma ordem minha, eles estão mortos!- ameaçou.
3 comentários:
OMG OMG ' amei amei amei , Alec liiiiindãão' te loveio s2
Uma só palavra: FUDEU!
posta mais
Uma palavrinha só:FUDEU.
Como assim Alec com uma ordem minha eles estão mortos.ELES SÃO OS CULLEN MEW.
Aff.Até parece que a Alice não viu isso néh.
ELA VIU CERTO ANE.
Ah que bom que sim hehe.
Ah diva,poste logo,to praticamente lokinha pra ler mais
XOXO
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