domingo, 28 de agosto de 2011

Consequências Capítulo 14

<span class="goog-spellcheck-word" style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: yellow; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">Consequências</span>











Por: Ane Halfen | Beta: Raphinha Cullen





Capítulo 14



Damon usava óculos escuros, sua jaqueta de couro, calças e camiseta preta.

– Damon! – falei surpresa.

- Saudades gata? – ele sorriu maliciosamente.

– O que você quer Damon?- cruzei os braços. A chuva que havia parado começou fraca.

– Conversar! Vamos dar uma volta? – disse subindo a capota do carro.

Mordi o lábio. Edward vai odiar se eu for.

– Como você sabia que eu estava aqui? – perguntei desconfiada. – Anda me seguindo?

Ele sorriu de lado, daquele jeito que fazia minha respiração acelerar. Se de receio ou atração eu não sabia.

– Eu só estava passando, gata! Você está se achando não é?- sorriu. – Vai vir ou não?

– Se você quer falar comigo, pode ser lá dentro. – fiz um sinal com o queixo para dentro da lanchonete.

Ele gargalhou mais. – Não obrigado! Entra logo que eu já estou sem paciência. Vai ficar ai na chuva.

Dei de ombros. – Obrigada, mais não obrigada!

– É por causa do garoto? – ele perguntou ainda sorrindo. Quando Damon sorria me causava mais calafrios ainda.

– Garoto?- tentei disfarçar. Ele gargalhou.

– Ok! Você não quer vir.- ele deu de ombros. – Mas posso te fazer uma pergunta?

– Que pergunta?- estreitei os olhos.

– Eu só estou um pouco curioso. – ele disse olhando para o nada. Depois desviou os olhos para mim e sorriu. – Quantas pessoas você consegue proteger com seu poder?- perguntou como se perguntasse sobre o tempo.

Eu fiquei muda. Eu só conseguia proteger a mim mesmo. Um frio desceu pela minha espinha com a ameaça por trás das palavras dele. Instintivamente minhas mãos começaram a formigar, eu era capaz de reduzir Damon a pó, se ele encostasse um dedo em Stefan, Edward ou qualquer outro Cullen.

– O que você quer?- sibilei, dando um passo para frente para encara–lo.

– Vamos, não fique assim! Não precisa ficar bravinha! – ele sussurrou, deslizando um dedo pelo meu rosto. Virei o rosto. – Eu não falei por mal, é que eu... – Damon não sorria mais. Ele levantou os óculos me encarando intensamente com os olhos violetas.

– Você o que?- perguntei. Ele não respondeu. – Deixe Stefan e Edward em paz! Por favor! – pedi.

– Venha comigo! – sua mão segurou a minha. – Por favor! – Pediu.

– TIRE AS MÃOS DELA! – Edward gritou. Eu não fazia ideia de estar tão envolvida com a conversa com Damon, que nem percebi a aproximação do Volvo, que freou ruidosamente atrás do BMW. Logo atrás parou o jipe de Emmett com o restante dos Cullens.

– Edward!- falei. Ele me puxou para trás dele. Jasper, Emmet, Alice e Rosalie se colocaram em nossa volta.

– Não encoste mais suas mãos nela!- Edward sibilou.

Damon sorriu encarando Edward por um instante, depois desviou os olhos por cima do ombro dele me encarando. –Nós vemos outra hora, ! – disse antes de se virar e entrar no carro. Acelerou saindo rapidamente das nossas vistas.

Só depois de alguns minutos todos relaxaram.

– Obrigada pessoal! – falei me virando para os outros.

– Só fiz isso pelo Edward! – Rosalie resmungou.

– Mesmo assim, obrigada! – falei sincera. Eu realmente não queria essa rixa com Rosalie, só que não dependia só de mim. – Deixa eu adivinhar. Alice!

Alice piscou. – Eu não sabia exatamente o que estava acontecendo. Sabe, . As minhas visões estavam confusas. Primeiro não via você de jeito nenhum, depois você apareceu de repente!

- Você não me viu com Jacob?- perguntei.

– Não! – ela parecia confusa.

– Estranho! – resmunguei.

Me virei para Edwrad que ainda estava tenso. – Obrigada Edward! Mas realmente não precisava de tudo isso.

Edward respirou fundo, ficando mais tenso. Coloquei a mão em seu ombro. Não quero que você se arrisque por minha causa. Ele rosnou zangado.

– Vocês vão ficar fazendo a brincadeira do sério?- Emmett perguntou. – Não sabem como isso é frustrante!

– Não! Nós vamos embora!- Edward disse segurando meu cotovelo e me levando até o Volvo.

– Hei! – reclamei puxando o braço.- E o meu carro?

– Jasper leva! – ele respondeu.

– Não! Eu levo! – falei indo em direção ao Camaro. Edward bufou.

– Ok! Você quem sabe! – Edward disse.-Jasper!- ele atirou a chave do Volvo para Jasper e entrou pela porta do carona ao meu lado.

Foi minha vez de bufar.

– Realmente não precisa disso tudo! Não precisa colocar sua familia em risco!

, você faz parte da minha vida!- ele disse colocando a mão na minha coxa. – E da nossa família. Então se acostume com isso! – Rolei os olhos, mas sentia uma felicidade invadindo o peito, porque eu realmente gostava dos Cullens. Edward sorriu. – Onde você vai? – ele perguntou quando viu que eu não tomava o caminho de casa.

– Eu vou deixar você em casa e depois vou pra minha trocar de roupa. – indiquei com os olhos minhas roupas molhadas.

– Eu vou com você para a sua casa!

– Edward não...

– Sem discussões sobre isso!- ele disse.

Virei o carro bruscamente na estrada, fazendo os pneus protestarem enquanto derrapavam no asfalto molhado.

– Satisfeito?- perguntei.

– Bastante!- ele respondeu com um sorriso torto nos lábios.

Freei em frente a casa. Nem me importei em esperar Edward sair para abrir a porta para mim. Sai junto com ele.

Ele colocou as mãos na minha cintura e me puxou para junto dele.

– Não fique chateada comigo!- falou.

– Então não me trate como se eu fosse de vidro.

– Eu sei que você sabe se proteger, mas quando a Alice teve a visão dele com as mãos em você eu...

– Então tudo isso foi por ciúmes? – perguntei.

– Uma grande parte! Não vou mentir.- ele disse encostando a boca em meu rosto. Sua boca subiu pelo meu queixo me fazendo arrepiar. – Você ainda não entendeu o que eu sinto por você?

Meus olhos estavam fechados e minha respiração ruidosa.

– É melhor entrar!- falei em um sussurro.

Edward grudou os lábios nos meus, sua língua deslizando para dentro da minha boca. Nós nos beijamos todo o caminho através das escadas, e só seu aperto no corrimão e em volta da minha cintura nos mantínhamos avançando, em vez de cair no piso de madeira.

Paramos encostados a porta ainda ao lado de fora, onde Edward pressionou meus quadris com seu corpo enquanto tirava minha camiseta, jogando–a no chão. A madeira estalou fazendo a porta se quebrar. Edward passou a mão em minhas costas me apoiando quando a estrutura cedeu caindo com um estrondo, mas eu não desgrudei minha boca da dele para parar para ver o estrago.

Em velocidade sobre-humana chegamos ao meu quarto. Mesmo assim Edward parecia impaciente. Levantou–me e envolvi minhas pernas em torno de sua cintura, curvando minhas costas para poder alcançar sua orelha com minha língua. Ele gemeu quando entrava no quarto só parando para chutar a porta fechada, que também se soltou das dobradiças. Ele me posicionou suavemente no chão.



Fechei os olhos, me concentrando na sensação de suas mãos correndo por todo o meu corpo, livrando–se do impedimento de minha calça e a restrição do meu sutiã. Edward caiu de joelhos em minha frente, envolveu seus braços em minha cintura, descansando a cabeça no meu estomago enquanto se agarrava em mim, tremendo em silêncio.

– Edward?- chamei baixinho.

– Só um segundo, ! – Passei minhas mãos em seus cabelos devagar, enquanto o sentia tentando recuperar o controle.

Algum problema? Eu estava preocupada com a reação dele.

– Nada! – ele respondeu e depois sorriu.

Ofeguei quando ele se levantou e senti abocanhando meu seio, sua língua empurrando meu mamilo. Fechei os olhos e joguei a cabeça para trás, afundando mais minhas mãos em seus cabelos.

Suas mãos deslizaram para baixo da minha cintura, levando minha calcinha com elas, deslizando pelo meu quadril. Edward se livrou de sua camisa. O tecido fino tocou o chão segundos antes de ele me levantar e me jogar na cama, a fazendo ceder com o impacto.

– A cama era nova, Edward! – reclamei rindo, mas não tive muito tempo para pensar, enquanto ouvia seu zíper baixar e o suave som de tecido contra a pele enquanto seus jeans faziam o mesmo caminho que o resto de nossas roupas.

Então seu rosto apareceu sobre o meu, e seu peso caiu sobre mim, pesado e tão real. Apoiou–se nos cotovelos e me olhou diretamente nos olhos. Manchas douradas misturadas ao negro do desejo.

Envolvi minhas pernas entorno dele e Edward se moveu contra mim, e logo estava dentro. Exalei liberando mais desejo do que eu tinha imaginado ter. Fechei meus olhos, achando que aquilo poderia ser um erro. Eu estava tão vulnerável, mas então ele disse meu nome, e de repente não havia lugar para duvidas para o que eu sentia. Edward tomou todo o espaço que havia em minha cabeça.

Meus dedos roçaram as linhas de seus braços por cima de seus ombros, em seguida, pelas costas. Quando cheguei a seus quadris, acrescentei pressão, incitando–o enquanto me levantava para ir ao seu encontro.

Quando finalmente me lembrei de respirar novamente, nossos aromas combinados me aturdiram. Não estava preparada. Ainda não. Precisava de muito, muito mais.

Ele sorriu com um traço de satisfação brilhando em seus olhos. Alterou nosso ritmo, observando meu rosto enquanto desacelerava. Movendo–se mais profundo com cada golpe. Edward sabia pela minha mente, o que eu queria.

Cada vez que nossos corpos se encontravam, faíscas formigavam através de mim, correndo por minhas terminações nervosas em choques violentos de prazer quase à dor. Meus dedos dobraram–se em seus quadris. Minhas unhas forçando sua pele.

Ele sabia exatamente o que eu precisava. Edward enroscou um mão em meu cabelo e puxou minha cabeça para trás, abrindo minha boca. Empurrou dentro de mim, forte. Seus lábios cobriram os meus engolindo meu grito de prazer o reivindicando para si mesmo.

Ele golpeou contra mim, de novo e de novo, lutando por controle. Então estremeceu contra mim, gemendo dentro da minha boca. E finalmente, chegou ao êxtase dentro de mim com sua bochecha contra a minha, seus lábios roçando meu ouvido.

– Eu te amo, !- sussurrou ainda dentro de mim. Então tão baixinho, até para minha super audição, que quase não tive certeza de ouvir. – Nunca me deixe!

Edward era ingênuo, mas esse poder de ler os pensamentos, não deixava nada a desejar. Ele se afastou me puxando levemente para deitar em seu braço.

Me virei lentamente para encará-lo, e meus olhos estavam a poucos centímetros dos seus. Uns poucos e insignificantes centímetros. Sua respiração batia em meu rosto, na minha boca. Depois ele apoiou seu queixo em meu ombro. Respirando pesadamente em meu ouvido.

– Você é tão bonita! – falou baixinho me fazendo arrepiar.

– Edward, todos nós somos! Isso não é um elogio. – brinquei.

Ele falava lentamente, como que para ter certeza de que eu o entendesse, e cada palavra enviava um ar tentador contra a minha orelha.

– Você sabe que não é isso! Você é muito mais. É enérgica, teimosa e às vezes exasperante, mas quase bonita de mais para se olhar. – Ouvi o que ele estava dizendo, mas o que me fez estremecer não era o significado das palavras, mas o som da sua voz, causando um profundo retumbar através de mim, provocando reações em todos os lugares certos do meu corpo. – E você é minha! – disse por fim.

– Sou! – sussurrei em resposta, sem raciocinar direito, porque minha boca parecia não ter comando, decidindo só em falar a verdade. Mas o que importava se eu dizia ou não, se Edward lia a verdade que berrava em meus pensamentos, em meu corpo. Se com se eu não tivesse mais forças para lutar contra esse sentimento louco que se tornava forte cada dia. Mas algo estava errado com essa entrega. Porra, algo estava muito errado com essa declaração. Mas por minha vida que eu não conseguia lembrar naquela hora, o que era. E nesse momento eu simplesmente não me importava.

– Eu te amo, ! – disse ele novamente, seus lábios roçando minha bochecha enquanto suas mãos prendendo minha cintura, me puxando mais para ele. Ouvi a dor de sua voz. A crua necessidade de uma resposta, mais isso era mais que eu podia dar, e meu peito se apertou.

Nunca tinha sido amada desse jeito por ninguém. Desejada! Protegida! Ele estava esperando algum tipo de resposta. Eu queria poder dá–la. Queria fazer tudo certo, e deixá–lo fazer o mesmo por mim. Não só queria. Eu precisava. Precisava de algo familiar, algo quente e forte para me fazer esquecer meu passado. Mas eu ainda não estava pronta.

– Tudo bem! – ele sussurrou contra meus lábios. – Eu esperei tanto tempo por isso! Não me importo em esperar mais.

Minhas mãos foram para sua nuca, entrelaçando os dedos em seus cabelos, então eu o puxei para mim grudando nossas bocas. Nossos lábios se devoravam com uma urgência nascida da fome, do desespero. Nunca teria o suficiente dele. Era como querer apagar as chamas de um vulcão!


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